Atletas de Mato Grosso do Sul brilham nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024 contarão com uma destacada participação de Mato Grosso do Sul, com atletas, técnicos, árbitros e membros de estafe prontos para ajudar o Time Brasil a conquistar medalhas na capital francesa. Confira a seguir os sul-mato-grossenses que competirão na maior e mais esperada competição esportiva do mundo. As Olimpíadas acontecerão de 26 de julho a 11 de agosto, enquanto os Jogos Paralímpicos serão de 28 de agosto a 8 de setembro.

Olimpíadas

Rafael Silva - Judô Rafael Carlos da Silva, conhecido como “Baby”, é um dos grandes nomes do judô brasileiro e estará competindo em sua última Olimpíada. Natural de Campo Grande, Rafael tem 37 anos e já conquistou duas medalhas de bronze olímpicas, além de várias outras em campeonatos mundiais e pan-americanos. Em Paris, ele buscará uma revanche contra o francês Teddy Riner, visando encerrar sua carreira olímpica em grande estilo.

Em Paris, Rafael Silva se despedirá das Olimpíadas (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)

Rafael Girotto - Canoagem Nascido em Aquidauana, Rafael Girotto preside a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) desde 2021. Como atleta, foi oito vezes campeão brasileiro de canoagem descida. Em Paris, Rafael coordenará e gerenciará a participação dos canoístas brasileiros na Olimpíada e Paralimpíada, assegurando que todos os aspectos administrativos e logísticos estejam em ordem.

Antes de dirigente, Girotto competiu nas corredeiras de Aquidauana (Foto: Divulgação)

Rodrigo Miranda - Canoagem Rodrigo Barbosa de Miranda, diretor geral da CBCa e natural de Campo Grande, fará sua estreia nos Jogos Olímpicos em Paris, oferecendo suporte técnico e logístico aos atletas da canoagem do Time Brasil. Ele atuará diretamente na Casa Brasil, onde estarão instalados os canoístas e demais atletas brasileiros.

Rodrigo Miranda é membro de estafe da canoagem brasileira (Foto: arquivo pessoal)

Daiane Muniz - Arbitragem de Futebol Daiane Caroline Muniz dos Santos, nascida em Três Lagoas, é árbitra assistente de vídeo (VAR) e atuará na partida entre Mali e Israel no torneio de futebol dos Jogos Olímpicos. Iniciou sua carreira na Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul e hoje é filiada à Federação Paulista de Futebol.

Com Daiane na lista, arbitragem brasileira é líder no número de designados para os Jogos (Foto: Divulgação)

Paralimpíadas

Yeltsin Jacques - Atletismo Yeltsin Francisco Ortega Jacques, de 33 anos, natural de Campo Grande, competirá nas provas de 1.500 e 5.000 metros na classe T11, destinada a atletas cegos. Recordista mundial nas duas provas e atual campeão mundial dos 5.000m, Yeltsin é favorito para conquistar medalhas. Em Tóquio-2020, ele levou o ouro nas duas categorias e garantiu o recorde mundial.

Na Tóquio-2020, Yeltsin foi o responsável por conquistar a 100ª medalha de ouro do Brasil nos Jogos (Foto: Wander Roberto/CPB)

Gabriela Mendonça - Atletismo Gabriela Mendonça Ferreira, 26, natural de Campo Grande, competirá nas provas de atletismo da classe T12, para atletas com baixa visão. Gabriela encontrou o esporte paralímpico em 2009 através de um projeto escolar. Em Lima 2019, ela conquistou ouro no salto em distância e bronze nos 100 metros. No Mundial de Dubai 2019, ganhou bronze no salto em distância.

Gabriela Mendonça deu seus primeiros passos no atletismo em projeto social escolar da capital (Foto: Alessandra Cabral/CPB)

Paulo Andrade - Atletismo Paulo Henrique Andrade dos Reis, de Dourados, competirá na classe T-13. Ele conquistou prata no salto em distância nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023 e ouro no Grand Prix em Marrakech 2023. Diagnosticado com retinose congênita, Paulo é um exemplo de superação e dedicação.

Paulo Henrique é uma das promessas de medalha do Brasil (Foto: Alessandra Cabral/CPB)

Edelson Ávila - Atletismo Edelson de Avila Almeida, nascido em Iguatemi, atuará como atleta-guia de Yeltsin Jacques. Sua participação é crucial para o sucesso dos competidores que necessitam de guia durante as corridas.

Edelson é um dos atletas-guia de Yeltsin Jacques (Foto: Divulgação)

Fernando Rufino - Canoagem Conhecido como “Cowboy de Aço”, Fernando Rufino de Paulo, de Eldorado, representará Mato Grosso do Sul na canoagem paralímpica. Ele conquistou a medalha de ouro na categoria VL2M200m no Mundial de Paracanoagem e também competiu na Rio-2016 e Tóquio-2020, onde ganhou a medalha de ouro na prova de 200 metros.

Em Tóquio, Rufino alcançou o maior feito da história da paracanoagem brasileira na Paralimpíada, conquistando o tão sonhado ouro (Foto: Miriam Jeske/CPB)

Débora Benevides - Canoagem Débora Raiza Ribeiro Benevides, de Campo Grande, representará Mato Grosso do Sul na canoagem. Com várias conquistas em campeonatos mundiais e pan-americanos, Débora é uma grande esperança brasileira na modalidade. Ela iniciou no atletismo aos 15 anos, mas encontrou seu verdadeiro talento na canoagem.

Campo-grandense coleciona medalhas em competições mundiais (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)

Kelly Victório - Judô Kelly Kethyllin Victório, 20, de Campo Grande, competirá na categoria até 70 kg da classe J2 (baixa visão). Ela conquistou a medalha de ouro no Parapan de Jovens em Bogotá e está entre as top 10 no ranking paralímpico da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA).

Kelly brilhou no Parapan de Jovens do ano passado (Foto: Alessandra Cabral/CPB

Erika Cheres Zoaga - Judô Erika Cheres Zoaga, de Guia Lopes da Laguna, competirá na categoria +70 kg da classe J1 (cegos totais). Com um histórico impressionante, incluindo prata no Grand Prix de Tiblissi e ouro no Grand Prix de Antalya em 2024, Erika vem acumulando vitórias significativas no cenário internacional.

De Guia Lopes. Érika vai em busca de medalhas no judô paralímpico (Foto: Renan Cacioli/CBDV)

Talitha Silva - Judô Além dos atletas, a professora de judô Anne Talitha Almeida Ferreira Silva foi chamada para ser auxiliar-técnica da delegação brasileira. Com uma carreira dedicada ao treinamento de atletas paralímpicos desde 2006, Anne Talitha traz sua vasta experiência e conhecimento para a equipe brasileira.

Talitha Silva (ao centro) atua como técnica há quase 20 anos (Foto: Divulgação)

(Informações  Setesc)