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Atleta expulsa das Olimpíadas revela que foi vítima de assédio


Foto: Reprodução Instagram Por: Editorial | 30/07/2024 09:46

A expulsão da nadadora brasileira Ana Carolina Vieira dos Jogos Olímpicos de Paris trouxe à tona uma denúncia de assédio que ela havia feito em 2021 contra um dirigente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Na época, a denúncia foi arquivada por falta de provas e ausência de novos depoimentos.

Após ser excluída da delegação brasileira de natação por indisciplina, Ana Carolina utilizou suas redes sociais para questionar a falta de resolução sobre o caso de assédio. Ela levantou a preocupação de como poderia buscar apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) em relação ao seu desligamento, dado que a denúncia anterior não teve desdobramentos. Em resposta, o COB decidiu abrir uma investigação interna para esclarecer a situação.

Denúncia de Assédio

Em 2021, Ana Carolina Vieira formalizou uma acusação de assédio contra um dirigente da CBDA junto ao compliance do COB. A denúncia foi arquivada devido à falta de provas e à ausência de depoimentos adicionais da nadadora. O COB, em nota oficial, afirmou que as denúncias são tratadas com sigilo e que não há casos pendentes no compliance do comitê. A organização ressaltou que todos os procedimentos de averiguação foram realizados, mas a falta de corroboradores impediu qualquer ação mais concreta.

Motivos da Expulsão

A expulsão de Ana Carolina Vieira, anunciada pelo COB em 28 de janeiro de 2024, foi resultado de uma discussão acalorada com a comissão técnica da natação. O conflito envolveu a decisão de retirar a nadadora Maria Fernanda Costa da equipe de revezamento 4 x 200 m livre. Segundo relatos, Ana Carolina ficou inconformada com a decisão, resultando em uma briga intensa, com gritos e acusações. Gustavo Otsuka, chefe da Equipe Brasileira de Natação, afirmou que a nadadora adotou uma postura agressiva e inadequada, violando o código disciplinar e de conduta.

Reações e Questionamentos

A expulsão de Ana Carolina Vieira levantou debates sobre a justiça e a transparência das decisões das entidades esportivas. A reincidência em comportamentos indisciplinados da atleta também trouxe à tona discussões sobre a gestão de conflitos internos. Gustavo Otsuka enfatizou que a CBDA busca ser receptiva a questionamentos dos atletas, desde que realizados com respeito. Ele afirmou que a decisão de expulsar Ana Carolina foi unânime entre a comissão técnica.

Histórico de Polêmicas

Ana Carolina Vieira já esteve envolvida em outras polêmicas. Em 2023, no Troféu Brasil de Natação em Recife, a nadadora se envolveu em uma briga com Jhennifer Alves, outra atleta do Esporte Clube Pinheiros. A agressão física durante a cerimônia de premiação levou o caso à delegacia e ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Nota Oficial do COB

Em resposta aos recentes eventos, o COB emitiu uma nota oficial afirmando que, durante o processo de desligamento, Ana Carolina foi acompanhada pela Oficial de Salvaguarda e líder do Esporte Seguro da Missão brasileira em Paris. A atleta recebeu apoio para se comunicar com sua mãe e com o psicólogo da delegação, além de ter acesso a alimentação e hidratação. O COB reiterou que não há casos pendentes referentes a denúncias de atletas ou membros do corpo técnico da natação da CBDA e destacou a importância do respeito e do cuidado com todos os integrantes da Missão. (Informações Ofuxico)




Diário do Interior MS
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