O renomado produtor e arranjador Quincy Jones faleceu neste domingo (3), aos 91 anos, em sua residência em Bel Air, Los Angeles, cercado por familiares, conforme informou seu assessor, Arnold Robinson.
Com uma carreira que atravessou gerações, Jones deixou um legado imenso na música, marcado por colaborações icônicas com artistas como Aretha Franklin, Ray Charles e Frank Sinatra. Ele foi agraciado com 28 prêmios Grammy, dois Oscars honorários e um Emmy, além de ter sido o responsável por álbuns fundamentais da carreira solo de Michael Jackson, incluindo "Off The Wall" (1979), "Thriller" (1983) e "Bad" (1987).
Em comunicado, a família de Jones expressou sua tristeza: "Com corações cheios, mas partidos, devemos compartilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones. Embora esta seja uma perda imensurável para nossa família, celebramos a grandiosa vida que ele viveu e sabemos que nunca haverá outro como ele."
Conexões Musicais e Reconhecimento Internacional
Quincy Jones também construiu laços significativos com a música brasileira, colaborando com artistas como Milton Nascimento, Ivan Lins e Simone. Em 1981, ele recebeu um Grammy pela interpretação de “Velas”, de Ivan Lins, e convidou Simone para se apresentar no prestigiado Montreux Jazz Festival.
No início de sua carreira, Jones teve um papel fundamental ao trabalhar com Frank Sinatra, arranjando a famosa canção "Fly Me To The Moon", que se tornou um clássico memorável. A morte de Quincy Jones representa uma perda imensa para o mundo da música, mas seu legado continuará a inspirar e influenciar artistas por gerações.