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Campo Grande registra maior aumento no preço da cesta básica entre as capitais em Outubro


Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado Por: Editorial | 06/11/2024 16:32

Um balanço divulgado nesta quarta-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revelou que, ao final de outubro, Campo Grande liderou o ranking de aumento no preço da cesta básica entre as capitais brasileiras. A cidade ocupou a quinta posição no índice de preços mais elevados entre as capitais, com um aumento de 5,10% no valor da cesta básica.

A pesquisa aponta que, entre as 17 capitais analisadas, o aumento em Campo Grande foi o maior, representando a maior variação percentual no preço dos alimentos essenciais. No ranking das maiores altas, a cidade foi seguida por:

  • Brasília: +4,18%
  • Fortaleza: +4,13%
  • Belo Horizonte: +4,09%
  • Curitiba: +4,03%
  • Natal: +4,01%

Além disso, Campo Grande também lidera no aumento anual, com a cesta básica em outubro de 2024 custando 9,97% a mais do que no mesmo mês do ano passado.

Comparação com Outras Capitais

Apesar do alto aumento, a cesta básica de Campo Grande ainda está distante do valor mais alto registrado entre as capitais, que foi em São Paulo, com uma média de R$ 805,84, onde o preço teve uma variação de 1,69% no último mês e 9,17% nos últimos 12 meses.

Entre as outras capitais que registraram aumento superior a 9% no período de 12 meses estão Brasília (9,77%) e Goiânia (9,32%). Em contraste, algumas capitais registraram queda no preço da cesta básica, como Recife (-1,60%) e Fortaleza (-1,17%).

Salário Necessário para Suprir Necessidades Básicas

O Dieese também divulgou uma estimativa de quanto um trabalhador precisaria ganhar para cobrir todas as suas despesas essenciais, considerando uma família de quatro pessoas. De acordo com o levantamento, para arcar com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o salário mínimo ideal seria de R$ 6.769,87, um valor muito superior ao atual salário mínimo de R$ 1.320,00.

Esse cálculo reforça a disparidade entre os ganhos e as necessidades de uma família, destacando os desafios econômicos enfrentados pelos trabalhadores brasileiros, especialmente diante do aumento constante dos preços dos alimentos. (Informações Correio do Estado)




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