A Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em Jundiaí, no interior de São Paulo, contra dois suspeitos de ameaçar explodir o prédio do Congresso Nacional e praticar crimes de ódio, como atos racistas, extremistas e homofóbicos contra autoridades.
Os investigadores apuram se os homens têm ligação com o autor do atentado terrorista de quarta-feira na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Durante a operação, uma pessoa foi presa.
Durante esta operação, um homem de 36 anos foi preso. De acordo com a polícia, as ameaças eram feitas por meio de um e-mail anônimo e criptografado, pelo menos desde 2022. Conforme a investigação, diversas ocorrências foram registradas em todo o país, tendo como vítimas autoridades e órgãos públicos.
A Polícia Civil investiga se os suspeitos têm ligação com o homem que detonou explosivos próximo ao ST, na quarta-feira (13). As investigações desse caso em Jundiaí tiveram início depois de uma deputada estadual do Rio Grande do Sul ser vítima dos crimes. A polícia suspeita que os investigados façam parte de um grupo da "Deep Web" onde cometeram os crimes contra outros políticos de todo o país.
Conforme a polícia, o suspeito preso enviava e-mails com ameaças e exigia dinheiro para não explodir o Congresso Nacional. As mensagens eram enviadas para endereços eletrônicos de gabinetes dos ministros federais. Nos endereços alvos em Jundiaí foram apreendidos dois computadores, dois tablets, dois celulares, pendrives e outros materiais que vão passar por perícia.
Ainda durante a primeira perícia nos equipamentos, a polícia identificou evidências do crime. Um homem foi preso em flagrante e levado ao centro de triagem de Campo Limpo Paulista, cidade vizinha a Jundiaí. O outro suspeito, também alvo da operação, não foi encontrado no endereço relatado. (CBN)