O preço da soja registrou uma nova queda nesta sexta-feira (22/11), em diversas regiões do Brasil. No Porto de Paranaguá (PR), o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) marcou R$ 142 por saca de 60 quilos, o que representa uma queda de 0,27% em relação à quinta-feira (21/11). Na parcial do mês, o preço já acumula uma redução de 1,32%, refletindo uma pressão nos valores devido ao avanço da colheita e à expectativa de alta na produtividade da safra 2024/25.
Além de Paranaguá, outras praças também registraram preços mais baixos. Em Luís Eduardo Magalhães (BA), o preço da soja foi de R$ 131, enquanto em Rio Verde (GO, o valor foi de R$ 136. Já em Balsas (MA), a saca foi cotada a R$ 125, e no Triângulo Mineiro, a soja foi comercializada a R$ 135,50. Em Dourados (MS), o preço foi de R$ 137,50. Nos portos, a soja foi negociada a R$ 140,50 em Santos (SP) e R$ 141,50 em Rio Grande (RS).
O cenário é impulsionado pela aceleração do plantio da safra 2024/25, que, segundo o boletim da Pátria Agronegócios, já alcançou 83,29% da área prevista, superando o ritmo do ano passado, quando 74,69% da área estava plantada. A expectativa é que a safra seja mais produtiva, o que leva a uma maior oferta no mercado e contribui para a pressão sobre os preços. A média dos últimos cinco anos aponta que a semeadura deveria estar em torno de 86,90% nesta época do ano.
Por outro lado, no mercado internacional, os contratos de soja na Bolsa de Chicago registraram alta nesta sexta-feira. Os preços subiram 0,59%, fechando a US$ 9,8350 o bushel, à medida que os operadores aguardam uma definição mais clara sobre as condições da safra brasileira e os impactos no fornecimento global.