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Altas de preços do suíno vivo e da carne perdem força


Após aumentos expressivos em novembro, cotações refletem equilíbrio entre oferta restrita e limitações no consumo final.
Carcaças suínas em frigorífico: preços recordes refletem oferta restrita e alta demanda. Foto: Wenderson Araujo/CNA Por: Editorial | 28/11/2024 15:33

Os preços do suíno vivo e da carne seguem em alta no Brasil, mas com menor intensidade nos últimos dias, aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. O movimento ocorre em um cenário de ajustes típicos do fim do mês e após consecutivas elevações registradas ao longo de novembro.

Mesmo com a desaceleração, as cotações continuam a estabelecer recordes nominais. Em Santa Catarina, maior produtor de suínos do país, o quilo do suíno vivo alcançou R$ 9,73 nesta quarta-feira (27), acumulando uma alta de 9,57% desde o início do mês, segundo o indicador Cepea/Esalq. Já no Paraná, estado com o segundo maior rebanho, o preço subiu 8,61% em novembro, chegando a R$ 9,94 o quilo.

No mercado atacadista, a carcaça suína especial comercializada na Grande São Paulo registrou cotação de R$ 15,12 por quilo, representando uma elevação de 9,96% no mês.

De acordo com o Cepea, o cenário de novembro reflete uma oferta de suínos restrita aliada a uma demanda aquecida tanto no mercado interno quanto externo. Esse equilíbrio sustentou as altas no setor, mesmo com o avanço mais contido nos últimos dias.

No entanto, a limitação do poder de compra dos consumidores e a cautela de comerciantes diante das festividades de fim de ano têm inibido aumentos mais expressivos nos preços. Agentes do setor relatam que a preocupação com a manutenção das vendas nas semanas seguintes está contribuindo para o controle das cotações. (Informações Globo Rural)




Diário do Interior MS
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