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Um dia após alta dos juros, Conselhão apresenta 40 propostas para reduzir custo do crédito no Brasil


Pacote de medidas foi debatido com representantes do setor financeiro, indústria e trabalhadores; propostas seguem para análise até março
Reunião do Conselhão debateu estratégias para reduzir juros e ampliar o acesso ao crédito no Brasil, com a participação de representantes do setor financeiro e do governo. Foto: Divulgação/SBT News Por: Editorial | 12/12/2024 14:02

O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, apresentou, durante reunião plenária realizada nesta quinta-feira (12), um pacote com 40 medidas destinadas a reduzir os juros e o custo do crédito no Brasil.

A iniciativa ocorre um dia após o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciar um aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic, que agora atinge 12,25% ao ano. O pacote foi detalhado por Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), que é membro do Conselhão e integrou o grupo de trabalho responsável pela elaboração das propostas. O grupo incluiu representantes de diversos setores, como indústria financeira, bancária, Confederação Nacional da Indústria (CNI), centrais sindicais e trabalhadores.

Segundo Sidney, os eixos principais das propostas incluem a redução da inadimplência, combate a fraudes, introdução de instrumentos inovadores de crédito para micro, pequenas e médias empresas, ampliação do acesso a dados e plataformas digitais, além de cortes em custos administrativos, financeiros e tributários. “A questão crucial não é se temos juros altos, mas por que chegamos a esse nível e o que precisamos fazer para reduzir efetivamente os spreads e os juros”, destacou.

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, celebrou as propostas e afirmou que elas trarão impacto direto na economia. “Diziam que era impossível reduzir o custo dos juros, e o Conselhão apresenta 40 propostas consensuais. Isso vai diminuir o custo do crédito no Brasil”, declarou.

 

As medidas apresentadas fazem parte da primeira fase do trabalho conduzido pelo Ministério da Fazenda, com previsão de amadurecimento e implementação até março de 2025. Sidney também enfatizou que juros elevados não são do interesse dos bancos, pois aumentam as chances de inadimplência e endividamento de famílias e empresas, comprometendo o sistema financeiro como um todo.




Diário do Interior MS
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