Líderes de todo o mundo lamentaram a morte de Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos, ocorrida neste domingo (29). Carter, que estava sob cuidados paliativos desde fevereiro de 2023, faleceu aos 100 anos, sendo o ex-presidente vivo mais longevo da história do país.
O presidente dos EUA, Joe Biden, foi um dos primeiros a se manifestar, descrevendo Carter como um “líder extraordinário, estadista e humanitário”. Biden destacou suas contribuições para os direitos humanos, saúde global e promoção da paz. Ele anunciou um funeral de Estado para Carter, com data ainda indefinida.
Entre os ex-presidentes, Barack Obama e Bill Clinton ressaltaram o compromisso de Carter com o serviço público, enquanto Donald Trump destacou os desafios enfrentados por ele durante seu mandato. Fora dos EUA, o rei Charles III, do Reino Unido, lembrou a dedicação de Carter à paz, enquanto o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau enalteceram seu legado global de compaixão e justiça.
No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou Carter como um “amante da democracia”, destacando seu papel na pressão pela libertação de presos políticos durante a ditadura militar brasileira e suas contribuições em conflitos na Venezuela e no Haiti. Lula também ressaltou o impacto do Centro Carter, fundado em 1982, como referência mundial em direitos humanos e democracia.
Jimmy Carter foi o 39º presidente dos EUA, de 1976 a 1981. Durante seu governo, marcou avanços nas relações diplomáticas, como o reconhecimento da China e os Acordos de Camp David. Após deixar o cargo, dedicou-se a causas humanitárias, sendo laureado com o Nobel da Paz em 2002.