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Gabriel Galípolo assume o Banco Central com desafios e alinhamento à política econômica de Lula. Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Por: Editorial | 02/01/2025 08:55
A gestão de Gabriel Galípolo à frente do Banco Central começou oficialmente nesta quarta-feira (1º), após um período interino iniciado em 21 de dezembro. Galípolo assume com desafios já delineados: a Selic, atualmente em 12,25% ao ano, pode subir até 14,25% para conter a inflação, enquanto o dólar permanece acima de R$ 6, marcando uma alta histórica.
A troca no comando ocorre em meio a críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao ex-presidente do BC, Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Lula acusou Campos Neto de agir politicamente para prejudicar o país. Apesar disso, Galípolo indicou em coletiva que sua atuação seguirá em grande parte o modelo anterior, destacando que o Brasil “gabaritou” fatores que justificam o atual cenário econômico.
A proximidade de Galípolo com Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, poderá trazer maior estabilidade às políticas do BC. Lula já sinalizou que Galípolo terá "mais autonomia", o que pode contribuir para reduzir as variações nas taxas de câmbio e reforçar a coordenação econômica.
