O mercado brasileiro de café inicia 2025 com poucos negócios e agentes ativos, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. A retomada das atividades após as festividades de fim de ano fez com que muitos compradores e vendedores ainda se mantivessem afastados do mercado. Espera-se que a comercialização do grão comece a ganhar mais ritmo a partir das próximas semanas.
Apesar da calmaria no mercado, as expectativas de uma safra limitada no Brasil ajudam a sustentar as cotações do café arábica. O indicador Cepea/Esalq, na terça-feira (7), registrou a cotação média de R$ 2.234,26 a saca de 60 quilos, com um pequeno aumento de 0,25% desde o início de janeiro.
O mercado do robusta segue tendência semelhante. Com o Vietnã, maior produtor da variedade, projetando uma produção um pouco menor na safra 2024/25 e enfrentando dificuldades logísticas, a oferta mundial de robusta tende a continuar apertada. Isso favorece a demanda pelo produto brasileiro, e a cotação do robusta segue em níveis históricos. Na terça-feira, o preço estava em R$ 1.872,98 a saca de 60 quilos, uma alta acumulada de 2,21% desde o primeiro dia do ano. (Informações Globo Rural)