Após a confirmação de Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República, sobre o envio da embaixadora do Brasil em Caracas, Gilvânia Maria de Oliveira, à posse do presidente Nicolás Maduro, a senadora Tereza Cristina (PP), de Mato Grosso do Sul, fez duras críticas ao ex-ministro das Relações Exteriores.
Em suas redes sociais, Tereza Cristina classificou Amorim como o ‘arquiteto do fracassado Acordo de Barbados’ e criticou sua postura em relação ao governo de Maduro, destacando a iniciativa como parte de uma política externa que, segundo ela, "chancelava apoio a uma ditadura". A senadora ainda afirmou que a presença da embaixadora na posse de Maduro no dia 10 de janeiro não representava um "ritual democrático", mas sim um apoio a um regime autoritário, que, para ela, "mata, tortura e oprime seu povo".
A ex-ministra do governo Jair Bolsonaro também relembrou a falta de diálogo de Amorim com figuras da oposição venezuelana, como Maria Corina Machado, e a resistência em considerar as atas originais das urnas coletadas por fiscais eleitorais da oposição. "Ele errou feio, não só com a Venezuela, mas com o mundo afora, induzindo o presidente a manter uma política externa anacrônica e ultrapassada", criticou a senadora.
Por fim, Tereza Cristina lamentou a “mancha” deixada pelo governo federal sobre o Itamaraty, um dos pilares da diplomacia brasileira, e afirmou que a repercussão negativa desse episódio não se dissipará facilmente. (Com informações Midiamax)