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Petrobras pode reajustar preço do diesel nesta quarta-feira (29), impactando inflação e preço dos alimentos


Aumento do diesel preocupa governo devido à defasagem no preço e à elevação do ICMS, que entra em vigor no sábado.
Reajuste no preço do diesel pode impactar diretamente o custo de vida dos brasileiros, afetando inflação e preços dos alimentos. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Por: Editorial | 28/01/2025 14:40

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, informou ao presidente Lula e seus ministros, nesta segunda-feira (27), que a empresa precisará ajustar o preço do diesel. O reajuste pode ser aprovado já na quarta-feira (29), durante reunião do Conselho de Administração da petroleira. Segundo fontes, o impacto na bomba pode variar entre R$ 0,18 e R$ 0,24 por litro de diesel, embora os cálculos ainda estejam sendo feitos. Magda Chambriard ressaltou, entretanto, que os preços da gasolina e do gás de cozinha não precisam ser reajustados no momento. O governo recebeu a notícia com naturalidade, mas o aumento do diesel preocupa, principalmente pela pressão que exerce sobre a inflação e o preço dos alimentos.

O reajuste ocorre devido à defasagem nos preços dos combustíveis, especialmente no diesel. A Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) informou que, na semana passada, a defasagem no óleo diesel chegava a 16% em relação ao preço internacional, o que representava mais de R$ 0,50 por litro. Embora a Petrobras tenha mantido os preços dos combustíveis estáveis em 2024, ajudando a criar uma espécie de "colchão" para perdas futuras, o governo deve enfrentar dilemas ao buscar equilíbrio entre o preço dos combustíveis e a necessidade de não prejudicar a estatal e os importadores privados de combustível.

Além do possível reajuste da Petrobras, o governo enfrentará outro aumento nos combustíveis a partir do próximo sábado (1º), com a elevação do ICMS nos estados. O imposto sobe R$ 0,10 no preço da gasolina e R$ 0,06 no diesel, o que pode aumentar ainda mais o custo dos combustíveis para os consumidores. Para completar o cenário econômico, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne na quarta-feira e pode anunciar uma nova alta da taxa básica de juros, a Selic, com o objetivo de conter a inflação, embora essa medida também possa prejudicar o crescimento econômico do país. (Com informaçõeas G1)




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