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Avenida Paulista A convite de Bolsonaro, Gianni Nogueira é a única do MS a discursar na Paulista 06 abril 2025 - 16h20Por Redação Gianni reforçou a necessidade de apoiamento a "anistia humanitária pacificar essa nação". - Crédito: Divulgação
Por: Editorial | 06/04/2025 18:26
A vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (PL-MS), foi a única representante de Mato Grosso do Sul a discursar no ato realizado neste domingo (6) na Avenida Paulista, em São Paulo. Convidada pessoalmente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Gianni subiu ao caminhão principal do evento para fazer um apelo em favor da anistia aos chamados “presos políticos” do 8 de janeiro e encerrou sua fala com um clamor religioso, entoando a canção “Deus, Sara essa nação”.
Em sua fala, a vice-prefeita destacou a importância de pacificar o país.
“O povo brasileiro entendeu que existe um destino para o Brasil, e o destino do Brasil é ser uma nação livre”, afirmou Gianni diante de milhares de manifestantes.
Gianni, que também é presidente do PL Mulher de Dourados, vem ganhando projeção nacional e, segundo aliados, é cotada por Bolsonaro para disputar uma cadeira no Senado por Mato Grosso do Sul.
A escolha do nome de Gianni para o pronunciamento teria sido motivada pela comoção em torno do caso de Débora Rodrigues, manicure condenada a 14 anos de prisão por pichar com batom vermelho a estátua “A Justiça”, no Supremo Tribunal Federal, com a frase “Perdeu, mané” — dita pelo ministro Luís Roberto Barroso. O gesto, considerado um ato de vandalismo, resultou na separação de Débora de seus dois filhos pequenos.
Durante seu discurso, Gianni destacou que a concessão de uma “anistia humanitária” é necessária para restaurar o diálogo e o equilíbrio institucional no país.
“Precisamos de união. Precisamos de paz. E isso começa com um gesto de humanidade”, afirmou a vice-prefeita.
O ato teve início às 14h e contou com a presença de diversas lideranças políticas, mas entre os nomes de Mato Grosso do Sul, Gianni foi a única a discursar no palco principal ao lado de Bolsonaro. A manifestação foi marcada por falas em defesa da liberdade de expressão, críticas ao Supremo Tribunal Federal e pedidos de anistia para os condenados por envolvimento nos atos do 8 de janeiro de 2023.
