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Dimitri Payet, do Vasco, é acusado por advogada de agressões físicas, psicológicas e sexuais


Larissa Ferrari afirma ter sofrido abusos durante relacionamento extraconjugal com o jogador; caso foi registrado nas polícias do RJ e PR.
Por: Editorial | 11/04/2025 09:00

O jogador francês Dimitri Payet, meio-campista do Vasco da Gama, foi acusado de agressão física, moral, psicológica e sexual por Larissa Natalya Ferrari, uma advogada de 28 anos natural de Santa Catarina.

Em entrevista ao g1, Larissa afirmou ter mantido um relacionamento extraconjugal com Payet entre setembro de 2024 e março de 2025. O atleta é casado há 18 anos com uma francesa, com quem tem quatro filhos. Segundo ela, os episódios de violência começaram após crises de ciúmes por parte do jogador. As denúncias foram registradas nas polícias civis do Rio de Janeiro e do Paraná, onde a mulher também solicitou medida protetiva.

Os boletins de ocorrência foram feitos entre 29 de março e 30 de abril, conforme revelou o jornal Extra. O g1 teve acesso aos documentos registrados na Delegacia da Mulher de Jacarepaguá (RJ) e na Polícia Civil de União da Vitória (PR). Payet deve prestar depoimento nos próximos dias. A reportagem tentou contato com o agente do jogador, mas não obteve retorno. O Vasco informou que não irá comentar o caso por enquanto.

Nos registros, Larissa relata que sofreu agressões físicas, com marcas pelo corpo, além de abusos emocionais e sexuais. Ela afirma que os ataques aconteceram entre 25 de janeiro e 6 de fevereiro deste ano, e que a situação se agravava toda vez que Payet demonstrava ciúmes.

Segundo Larissa, o primeiro episódio de agressão verbal ocorreu em dezembro, após ela pedir ingressos para um jogo do Vasco e uma amiga publicar uma foto nas redes sociais. Payet teria reagido com ofensas e pressão psicológica. A partir daí, segundo ela, o comportamento do jogador mudou drasticamente.

“Ele passou a falar em punições. Começou a me agredir durante as relações, a pisar no meu rosto e no meu corpo. Eu me sentia obrigada a aceitar, porque achava que, se recusasse, poderia perdê-lo”, afirmou.

Em um dos boletins, a advogada relata que Payet usava chantagem emocional para obter vantagens sexuais. Ela também revelou que sofre de transtorno de personalidade borderline, e acusa o jogador de se aproveitar da condição emocional dela.

“Ele sabia da minha fragilidade e usou isso contra mim. Me fez colocar a cabeça no lixo, no vaso sanitário, beber minha própria urina e outras práticas humilhantes”, disse.

A Polícia Civil do Paraná confirmou o registro da ocorrência e informou que o caso foi encaminhado ao Rio de Janeiro no dia 3 de abril.

Torcedora do Vasco desde criança, Larissa contou que conheceu Payet pelo Instagram. Após trocarem mensagens, passaram a se encontrar pessoalmente. Ela deixou o Rio após os acontecimentos e hoje faz acompanhamento psicológico e psiquiátrico, com uso de medicação controlada. Disse ainda que decidiu tornar o caso público para encorajar outras mulheres que passam por situações semelhantes. Com informações G1.




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