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Bruno Henrique é indiciado por fraude esportiva: Jogador do Flamengo teria forçado cartão amarelo


Polícia Federal aponta troca de mensagens com o irmão sobre manipulação de jogo contra o Santos.
Bruno Henrique durante partida do Flamengo pelo Brasileirão; atacante é investigado por suposta fraude em aposta de cartão amarelo. Foto: Reprodução Por: Editorial | 16/04/2025 10:17

A Polícia Federal (PF) indiciou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por fraude em competição esportiva. O jogador é acusado de participar de um esquema para forçar a aplicação de um cartão amarelo durante a partida contra o Santos, no Campeonato Brasileiro de 2023.

A investigação da PF revelou conversas entre Bruno Henrique e seu irmão, Wander, que indicam um possível envolvimento do jogador em manipulação de resultados. As mensagens mostram que Wander e outros envolvidos apostaram em cartões amarelos recebidos por Bruno Henrique, o que levantou suspeitas em três casas de apostas. Além de Bruno Henrique e Wander, foram indiciados Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador.

Segundo as apurações, um segundo grupo de apostadores, formado por amigos de Wander, também participou do esquema. Entre eles estavam Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos.

Durante a investigação, a PF analisou trocas de mensagens entre os envolvidos. Em um trecho, Wander pergunta a Bruno Henrique se ele tem dois cartões no Campeonato Brasileiro. Bruno Henrique confirma e, em seguida, o irmão sugere que ele forçasse a obtenção do terceiro cartão, mencionando o jogo contra o Santos. O diálogo continua com piadas sobre a situação, mas também evidencia o interesse em manipular o jogo.

Em novembro do ano passado, a PF e o Ministério Público do Rio de Janeiro realizaram uma operação chamada Spot-fixing, que visava investigar a manipulação do mercado de cartões. Bruno Henrique estava entre os alvos da operação, que envolveu mais de 50 agentes federais e cumpriu 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em cidades mineiras como Belo Horizonte, Vespasiano e Ribeirão das Neves. Os agentes focaram em locais como o Centro de Treinamento do Flamengo, o Ninho do Urubu, e a residência de Bruno Henrique na Barra da Tijuca.

O caso começou a ser investigado após um alerta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre possíveis irregularidades no jogo entre Flamengo e Santos. Relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e da Sportradar destacaram um aumento anômalo nas apostas relacionadas aos cartões recebidos por Bruno Henrique, que teriam sido feitas por pessoas próximas ao jogador. Com informações O Antagonista.




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