A permanência no PSDB tornou-se improvável para os principais líderes do partido em Mato Grosso do Sul: o governador Eduardo Riedel e o ex-governador e atual presidente da sigla, Reinaldo Azambuja. Cientes de que a incorporação do Podemos não ampliará significativamente a base eleitoral, a dupla definiu o PL e a federação União Brasil/PP como prioridades para a composição política rumo à reeleição e conquista do Senado.
Recentemente, Riedel manteve reunião com a senadora Tereza Cristina (PP), reforçando o diálogo para manter o grupo político vencedor em 2022 e a parceria que inclui o União Brasil, partido de Rose Modesto, que desistiu da disputa pelo governo. O ex-deputado Capitão Contar, que surpreendeu no último pleito e já se filiou ao PP, também é esperado para integrar a coalizão, concorrendo a deputado federal.
O Partido Liberal, liderado nacionalmente por Jair Bolsonaro, está na mira dos tucanos, que agendaram reunião para o dia 21. Reinaldo Azambuja, inclusive, cogita migrar para o PL, desde que assuma o controle do partido no estado, hoje influenciado diretamente por Bolsonaro, que tem vetado candidaturas locais para favorecer os aliados tucanos.
A articulação política dos líderes tucanos indica uma movimentação estratégica para evitar candidaturas rivais do PL e fortalecer a base eleitoral em Mato Grosso do Sul para as eleições futuras. Com informações: InvestigaMs.