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Brasil confirma primeiro caso de gripe aviária em aves comerciais no Rio Grande do Sul


Ministério da Agricultura aciona plano nacional de contingência após detecção do vírus em matrizeiro na cidade de Montenegro; consumo de carne e ovos segue seguro, garante governo.
Funcionários com equipamentos de proteção atuam em granja no Rio Grande do Sul após confirmação do primeiro foco de influenza aviária em aves comerciais no país. Foto: Agência Brasil. Por: Editorial | 16/05/2025 08:29

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, nesta quinta-feira (15), a detecção do primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma unidade de matrizeiro de aves comerciais na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul. Essa é a primeira vez que o vírus é identificado em um sistema de avicultura comercial no Brasil, fato que acende um alerta sanitário nacional e internacional.

De acordo com o Mapa, o vírus da gripe aviária circula globalmente desde 2006, com registro mais frequente em países da Ásia, África e do norte da Europa. A pasta destacou, no entanto, que a doença não oferece risco à população por meio do consumo de carne de aves ou ovos. “A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo”, afirmou o ministério em nota oficial.

A transmissão da doença para humanos, segundo o governo, é considerada rara e ocorre, geralmente, apenas em casos de contato direto e intenso com aves infectadas, vivas ou mortas.

Contenção imediata

Em resposta à confirmação do foco, o governo federal deu início à execução do Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária, que prevê medidas de contenção e erradicação do vírus, além de ações para preservar a produção avícola e assegurar o abastecimento alimentar do país.

Além disso, o Mapa informou que comunicou oficialmente a ocorrência à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), aos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, aos parceiros comerciais internacionais e aos setores produtivos envolvidos.

O ministério reforçou que o Brasil vem se preparando há mais de duas décadas para enfrentar uma possível entrada da IAAP em sua avicultura comercial. “Há 25 anos, o Serviço Veterinário brasileiro é treinado e equipado para lidar com esse tipo de situação”, explicou a pasta. Entre as ações preventivas já adotadas estão o monitoramento de aves silvestres, vigilância nas criações comerciais e de subsistência, capacitação constante de técnicos, educação sanitária e fiscalização nos pontos de entrada de animais e produtos de origem animal.

O caso em Montenegro representa um marco na vigilância sanitária brasileira e reforça a importância do preparo técnico e da resposta rápida diante de ameaças que podem impactar não apenas a saúde animal, mas também a economia e a segurança alimentar nacional. Com informações: Canal Rural.




Diário do Interior MS
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