O sorgo vem ganhando cada vez mais espaço como alternativa viável em áreas com menor disponibilidade hídrica. Com alta tolerância à seca e boa aceitação no mercado, a cultura apresenta crescimento consistente no Brasil, especialmente em Goiás. Segundo a consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio, a área plantada com sorgo no estado deve alcançar 393 mil hectares na safra 2024/25, um aumento de 2,2%. A produção esperada é de 1,375 milhão de toneladas — crescimento de 3,2% em comparação ao ciclo anterior.
Versátil e financeiramente atrativo, o sorgo é uma das opções mais indicadas para a segunda safra em regiões com escassez de água no inverno. “Combina alta produtividade, menor custo e grande adaptabilidade, sendo estratégico para a rentabilidade dos agricultores e a sustentabilidade do agronegócio brasileiro”, afirma Corsini.
O grão também se destaca como matéria-prima promissora para a produção de etanol e geração de biomassa, com boa adaptação a solos menos férteis e mais ácidos. Além disso, apresenta custo de produção entre 20% e 30% inferior ao do milho segunda safra e tem liquidez garantida, já que o preço gira entre 80% e 85% do valor do milho, sendo amplamente utilizado na alimentação animal.
Tecnologia e manejo são aliados do produtor
A nova safra exigirá estratégias rigorosas de controle de pragas, doenças e plantas daninhas. A IHARA, empresa especializada em defensivos agrícolas, oferece soluções como os inseticidas ZEUS e TERMINUS, o fungicida FUSÃO EC e o herbicida YAMATO SC.
O ZEUS é eficaz no combate à cigarrinha do milho, enquanto o TERMINUS tem amplo espectro de ação contra percevejos e pulgões, com formulação que garante maior aderência às folhas e resistência às intempéries. Já o FUSÃO EC protege o sorgo contra doenças mesmo em condições adversas, e o YAMATO SC atua na prevenção de plantas daninhas resistentes, como o capim-pé-de-galinha e o caruru.
“O setor se mantém otimista, mesmo diante dos desafios. O uso de tecnologias inovadoras, aliado à gestão eficiente e à experiência dos agricultores, será decisivo para uma safra sólida na maior região produtora de grãos do Brasil”, conclui Corsini. Com informações: IHARA.