O Ibovespa, principal indicador da bolsa de valores brasileira, fechou em leve queda de 0,11% nesta sexta-feira (17), aos 139.187 pontos. O recuo veio após o índice ter batido um novo recorde histórico no pregão anterior, quando alcançou os 139.334 pontos. Apesar da retração, o Ibovespa manteve-se acima da marca simbólica dos 139 mil pontos, acumulando alta de 1,96% na semana e de 15,72% no ano.
O destaque negativo do dia ficou com as ações do Banco do Brasil, que despencaram mais de 12% após a divulgação de um lucro líquido abaixo das expectativas para o primeiro trimestre de 2025. Analistas apontam a deterioração na carteira de crédito, especialmente no setor do agronegócio, como fator-chave para o desempenho fraco.
“O Banco do Brasil teve um trimestre desafiador, com deterioração na qualidade da carteira de crédito, especialmente no agro. A inadimplência rural segue em alta e pressiona os resultados, exigindo maior cautela por parte da gestão”, analisou Evandro Medeiros, da Suno Research.
Em dia de agenda econômica mais enxuta, o dólar reverteu a alta do início da manhã e fechou em leve queda de 0,19%, cotado a R$ 5,6685. Na semana, a moeda americana acumulou alta de 0,24%, mas segue em queda de 8,27% no acumulado do ano.
Além dos resultados corporativos, investidores também acompanharam dados econômicos dos Estados Unidos e mantiveram atenção às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o cenário fiscal brasileiro. No cenário externo, as falas do ex-presidente Donald Trump sobre novos acordos comerciais também movimentaram os mercados, incluindo a recente trégua tarifária entre EUA e China, que foi bem-recebida pelos investidores. Com informações: G1.