O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nesta semana que a morte de 38 aves no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul (RS) foi causada pela Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1). Entre os animais atingidos estão cisnes e patos, espécies que fazem parte do plantel do zoológico.
A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul (Sema) já havia determinado o fechamento do zoológico desde a última terça-feira (13), quando foram registrados os primeiros óbitos. A interdição continua por tempo indeterminado, como medida de contenção do vírus.
O zoológico de Sapucaia do Sul, o maior do estado, tem 63 anos de história e abriga cerca de 130 espécies entre répteis, aves e mamíferos, totalizando mais de mil animais. Parte do plantel inclui cerca de 500 cisnes e marrecas, espécies especialmente vulneráveis à gripe aviária.
A cidade está a cerca de 50 quilômetros de Montenegro, onde, na quinta-feira (15), o Mapa também confirmou a presença do vírus em uma criação comercial de aves, elevando o estado de alerta sanitário na região.
A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves silvestres e domésticas, mas pode, em casos raros, atingir humanos. Entre os sintomas observados nas aves estão dificuldade respiratória, secreção nasal ou ocular, espirros, torcicolo, falta de coordenação motora e alta taxa de mortalidade.
Apesar da gravidade do surto entre animais, o Ministério da Agricultura reforça que a doença não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos. Autoridades seguem monitorando a situação e implementando medidas de controle para evitar a disseminação do vírus. Com informações: Sema.