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Mato Grosso acende alerta para doenças respiratórias: Casos graves aumentam e vacinação está baixa


Estado tem risco elevado para síndromes respiratórias agudas graves; cobertura vacinal está em apenas 20% entre os grupos prioritários
Unidade de saúde em Cuiabá registra aumento na procura por atendimento de sintomas gripais nas últimas semanas. Imagem ilustrativa. Por: Editorial | 21/05/2025 09:49

Mato Grosso está em alerta para o aumento de casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), segundo a mais recente edição do boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O relatório, que analisou dados da semana de 4 a 10 de maio, aponta uma tendência de crescimento nas hospitalizações causadas por doenças como gripe e covid-19.

O estado integra a lista de 15 unidades da federação com risco ou alto risco para SRAG, junto de Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Outros oito estados estão em situação de alerta, mas sem tendência de crescimento a longo prazo.

Em nível nacional, o vírus influenza A tem se destacado como o principal causador de mortes por SRAG em idosos e figura entre as três principais causas de óbito em crianças. A Fiocruz também aponta que a mortalidade por SRAG entre crianças pequenas está se aproximando dos índices registrados em idosos.

Entre as crianças, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) continua sendo o agente mais letal, seguido pelo rinovírus e pela própria influenza A. Já nos idosos, a gripe causada pela influenza A lidera as mortes, seguida pela covid-19.

Diante desse cenário, especialistas reforçam a importância da vacinação. A vacina contra a gripe é considerada a medida mais eficaz para reduzir hospitalizações e óbitos. Também é recomendável o uso de máscaras em locais fechados, com aglomeração ou em casos de sintomas gripais.

Em Mato Grosso, no entanto, os índices de vacinação preocupam. Dados da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) atualizados até 18 de maio revelam que apenas 20,82% dos grupos prioritários — como gestantes, crianças e idosos — receberam a dose contra a influenza. O número está muito abaixo da meta de 90% preconizada pelas autoridades de saúde.

A baixa cobertura vacinal acende um sinal de alerta em meio ao avanço das doenças respiratórias e reforça a urgência de ações de conscientização e ampliação do acesso à vacina em todo o estado. Com informações: CenárioMT.




Diário do Interior MS
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