Mato Grosso do Sul se destaca como modelo nacional de desenvolvimento sustentável e educação de qualidade

Mato Grosso do Sul tem reforçado sua posição de destaque no cenário nacional ao aliar desenvolvimento econômico, sustentabilidade e educação de qualidade. A afirmação foi evidenciada durante a abertura do 73º Fórum Nacional de Reitoras e Reitores da Abruem (Associação Brasileira de Reitoras e Reitores das Universidades Estaduais e Municipais), realizada na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), em Campo Grande.

Foto: Assessoria.

Com o tema “O papel da Governança e Sustentabilidade no fortalecimento da ciência, tecnologia e inovação no Estado de MS”, o governador Eduardo Riedel apresentou os resultados positivos da gestão estadual e as estratégias adotadas para garantir um futuro mais justo e inclusivo. Um dos destaques foi a projeção do PIB estadual para 2025: crescimento de 4,8%, com movimentação financeira estimada em R$ 190 bilhões, segundo dados do Banco do Brasil.

“Hoje temos maturidade na gestão, o que nos permite aplicar até 15% do orçamento em investimentos — algo que não é simples. Isso se reflete em indicadores como a terceira menor taxa de extrema pobreza do Brasil, a quarta menor taxa de desocupação e a sexta melhor qualidade de vida. Esses resultados são fruto de políticas públicas integradas”, afirmou Riedel.

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O governador também enfatizou o compromisso com o desenvolvimento sustentável. Até 2030, o estado prevê investimentos de R$ 1,4 bilhão em ações voltadas à preservação ambiental e à qualidade de vida das comunidades. A meta é tornar Mato Grosso do Sul um estado carbono neutro até o fim da década. A Rota Bioceânica, corredor rodoviário internacional com início de operação previsto para 2025, é uma das principais apostas em infraestrutura para estimular o crescimento com responsabilidade ambiental.

A educação, considerada pilar estratégico da atual gestão, tem recebido atenção especial. Entre as iniciativas citadas estão a criação do curso de Silvicultura em parceria com a Suzano, a oferta de cursos interculturais para indígenas, formações voltadas a assentados da Reforma Agrária e a abertura de novos cursos como Engenharia Civil, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. O Programa de Apoio à Graduação e Pós-Graduação (Papos UEMS) vai destinar R$ 4 milhões a projetos de pesquisa.

Riedel também destacou o avanço da Rede Estadual de Ensino, que atende cerca de 590 mil alunos. Atualmente, 62% das escolas já funcionam em tempo integral, e 45% dos estudantes do ensino médio também estão matriculados em cursos técnicos. “Temos uma rede conectada com o setor produtivo, voltada para a formação integral do jovem sul-mato-grossense”, completou.

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O evento da Abruem segue até 24 de maio, reunindo representantes de universidades de todo o país. O reitor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho, reforçou o papel estratégico do ensino superior: “Queremos soluções concretas para os desafios das universidades, com foco na expansão e modernização da infraestrutura.”

Para Cecília Raquel, representante da Abruem, o Fórum é um chamado à ação: “O tema nos convida a refletir sobre a responsabilidade das universidades diante dos desafios atuais, reafirmando seu papel na construção de um Brasil mais inovador e inclusivo". Com informações: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.