Mercado do boi gordo segue estável em MS, mas preço das fêmeas recua em Dourados

Mercado segue pressionado no Estado; cotação da novilha também apresenta queda e tendência é de continuidade no curto prazo.

Pecuarista observa rebanho em propriedade rural de Mato Grosso do Sul, onde o mercado do boi segue volátil e com pressão sobre os preços das fêmeas. Imagem ilustrativa. Por: Editorial | 26/05/2025 14:24

O mercado do boi gordo em Mato Grosso do Sul segue pressionado, com cotações estáveis para os machos, mas com recuo nos preços das fêmeas, principalmente na região de Dourados. Segundo levantamento da Scot Consultoria, com base na cotação divulgada em 26 de maio de 2025 (referente ao dia 23), os valores da arroba do boi gordo permanecem inalterados nas principais praças do Estado.

Em Campo Grande, Dourados e Três Lagoas, o boi gordo está cotado a R$297,00 à vista e R$300,00 a prazo. Já a arroba da vaca gorda está sendo negociada a R$277,00 à vista e R$280,00 a prazo em Campo Grande; R$273,00 à vista e R$276,00 a prazo em Dourados; e R$272,00 à vista e R$275,00 a prazo em Três Lagoas — todos valores mantidos em relação ao último boletim.

No entanto, uma análise da cotação semanal revela uma queda nas cotações das fêmeas em Dourados. A vaca apresentou recuo de 1,4%, ou R$4,00 por arroba, fechando em R$272,00/@ a prazo, enquanto a novilha registrou baixa de 1,7%, ou R$5,00/@, sendo cotada a R$280,50/@, também a prazo e livre de impostos (Senar e Funrural). O boi gordo, por sua vez, é negociado na média de R$295,50/@, também a prazo e livre de tributos.

No mercado nacional do chamado “Boi China”, a arroba manteve os preços em São Paulo (R$306,00), Minas Gerais (R$290,00), Mato Grosso (R$305,00), Mato Grosso do Sul (R$302,00) e Goiás (R$293,00). Apenas o Paraná registrou queda, com recuo de R$6,00/@, passando a negociar a R$306,00.

Em São Paulo, o diferencial de base em relação a outras praças aponta o boi gordo sendo negociado a R$299,50/@, o que representa 1,3% a menos que o valor de referência nacional.

Foto: Reprodução.

Para o curto prazo, analistas da Scot Consultoria alertam para a possibilidade de novas quedas nos preços, especialmente diante de um mercado ainda volátil e sem forte demanda reativa. Com informações: Folha de Campo Grande.