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Margem de esmagamento de soja cai em maio em Mato Grosso, mas segue 70% acima de 2024


Queda mensal foi de 5,92%, mas valorização anual é impulsionada pelo aumento da demanda por óleo de soja no mercado interno e externo.
Indústria de esmagamento de soja em Mato Grosso segue lucrativa com a alta no preço do óleo usado na produção de biodiesel. Imagem ilustrativa. Por: Editorial | 27/05/2025 13:33

A margem bruta de esmagamento de soja em Mato Grosso registrou queda de 5,92% nas três primeiras semanas de maio, na comparação com o mesmo período de abril, alcançando valor médio de R$ 610,26 por tonelada. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (26) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA).

Apesar da retração mensal, o indicador manteve uma forte valorização em relação a maio de 2024, com avanço de 70,83%. De acordo com o IMEA, o resultado é reflexo direto da alta nos preços do óleo de soja, tanto no mercado internacional quanto no doméstico.

A demanda externa aquecida pelo coproduto mato-grossense e o crescimento do consumo interno para a produção de biodiesel foram os principais fatores que sustentaram a valorização do óleo. Esse cenário contribuiu para ampliar a rentabilidade da indústria de esmagamento, mesmo diante das oscilações de mercado.

A análise do instituto reforça o papel estratégico da cadeia produtiva da soja em Mato Grosso e aponta que os derivados, especialmente o óleo, têm tido influência crescente na formação da margem industrial. O contexto atual, marcado pelo fortalecimento dos biocombustíveis como alternativa energética, também tem beneficiado o setor.

Com isso, mesmo diante da leve retração em maio, a indústria de processamento de soja mantém desempenho positivo no acumulado do ano, com perspectivas favoráveis para os próximos meses. Com informações: CenárioMT.




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