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Governo de MS lidera reunião com estados do Codesul para reforçar ações contra Influenza Aviária


Encontro virtual coordenado pela Semadesc teve foco na prevenção, resposta coordenada e troca de experiências entre Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Reunião virtual foi conduzida pelo secretário-adjunto Artur Falcette e reuniu representantes da Iagro, secretarias estaduais, agências de defesa agropecuária e setor produtivo. Foto: Assessoria. Por: Editorial | 29/05/2025 09:03

O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), promoveu a segunda reunião virtual de monitoramento da Influenza Aviária com os estados que integram o Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul). Participaram representantes de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de órgãos de defesa sanitária, produtores, indústrias e entidades do setor avícola.

A reunião foi coordenada pelo secretário-adjunto da Semadesc, Artur Falcette, e teve como destaque o esforço conjunto de prevenção, contenção e resposta frente à ameaça sanitária à avicultura brasileira. “Coordenamos essa segunda reunião conjunta com o objetivo de ampliar a articulação interestadual diante dos casos atuais de Influenza Aviária”, destacou Falcette. Ele também ressaltou a apresentação técnica feita pela fiscal Kamylla Silveira, da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), que detalhou as ações rápidas e preventivas executadas no Estado.

A articulação interestadual foi proposta pelo secretário Jaime Verruck, da Semadesc, que reforçou a importância da atuação conjunta. “A participação do Codesul é fundamental para enfrentar os riscos da Influenza Aviária de forma coordenada”, afirmou.

Durante o encontro, foi informado que dois casos suspeitos detectados recentemente em Mato Grosso do Sul foram descartados após investigação. Até 25 de maio de 2025, o Estado registrou 21 notificações e 7 casos considerados prováveis, todos posteriormente descartados, mantendo-se livre de focos ativos da doença neste ano.

Segundo a médica veterinária Kamylla Silveira, os 39 municípios sul-mato-grossenses com produção avícola comercial são considerados de maior risco, conforme análise do Ministério da Agricultura. “A vigilância segue ativa e as ações de educação sanitária e fiscalização foram intensificadas”, afirmou.

De acordo com o relatório da Iagro, 155 fiscalizações com foco em biosseguridade foram realizadas em 2024. Em três ciclos de coleta de amostras, não houve detecção do vírus. Desde julho de 2023, está em vigor uma declaração de emergência zoossanitária, com plano de contingência ativo. Foram realizadas ainda 36 palestras e cursos, com cerca de 2 mil participantes, além da retomada controlada de eventos com aves, com rígidos protocolos sanitários.

Representantes do Rio Grande do Sul também relataram a resposta rápida ao único caso confirmado em granja comercial no estado. Minas Gerais, embora fora do Codesul, também notificou caso recente da doença em ave silvestre, reforçando o alerta para vigilância constante.

Ao final da reunião, foi definida a continuidade dos encontros técnicos, com nova rodada de discussões na próxima semana. “Essa cooperação técnica, alinhamento com o setor privado e transparência entre os estados são essenciais para proteger a avicultura e garantir a sustentabilidade econômica do setor”, concluiu Artur Falcette.  Com informações: Agência de Notícias.

 

 



Diário do Interior MS
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