Ministra Cármen Lúcia defende democracia em conferência internacional na Suécia

“Sem democracia, não há liberdade e, sem liberdade, não há paz.” Com essa declaração, a ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), encerrou sua participação nos eventos realizados em Estocolmo, na Suécia, em alusão aos 30 anos do Instituto Internacional para a Democracia e Assistência Eleitoral (Idea Internacional).

Entre os dias 10 e 12 de junho, a capital sueca sediou três encontros de alto nível: a Conferência de Estocolmo sobre Integridade Eleitoral, uma Reunião Extraordinária do Conselho de Estados-Membros e uma Sessão de Alto Nível do Idea Internacional. Os eventos reuniram lideranças dos órgãos de gestão eleitoral dos países membros da organização intergovernamental, que atua na promoção da democracia em todo o mundo.

Durante os debates, foram discutidos temas como a independência das instituições eleitorais, a construção da confiança pública, a segurança nos processos de votação e o impacto da inteligência artificial nas eleições. Os participantes reafirmaram seu compromisso com eleições justas por meio da Declaração de Estocolmo sobre Integridade Eleitoral.

“O papel das instituições eleitorais é crucial na garantia da democracia. Defender a democracia é uma obrigação e uma responsabilidade para com a humanidade”, ressaltou Cármen Lúcia, destacando o papel do TSE como representante do Brasil no Idea Internacional desde 2016.

A conferência também proporcionou espaços de intercâmbio sobre desafios emergentes e boas práticas na gestão eleitoral, especialmente diante da evolução acelerada do ambiente digital. O encontro é considerado uma extensão das discussões iniciadas em eventos virtuais realizados em novembro de 2024 e março de 2025, além de dar continuidade ao trabalho iniciado na Conferência de Canberra, na Austrália.

Durante sua agenda em Estocolmo, a ministra também se reuniu com a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, em uma conversa que reforçou os laços entre lideranças democráticas da América Latina.Com informações: Supremo Tribunal Federal (STF).