A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) sediou, nesta quarta-feira (4), uma reunião estratégica entre o governador Eduardo Riedel, secretários estaduais e parlamentares para a apresentação oficial da nova arquitetura da saúde pública do Estado. Em pauta, a regionalização do atendimento hospitalar e a proposta de implantação de uma Parceria Público-Privada (PPP) no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), em Campo Grande.
A iniciativa promete quase dobrar a capacidade do HRMS: os atuais 362 leitos saltariam para 577, e o número mensal de internações poderia subir de 1,4 mil para 2,7 mil. A proposta mantém os serviços médicos sob gestão estatal, enquanto os chamados serviços de apoio — como limpeza, lavanderia, recepção e manutenção — seriam assumidos pela iniciativa privada.
O presidente da ALEMS, deputado Gerson Claro, ressaltou a importância da proposta e o papel fiscalizador do Legislativo. “É uma etapa importante da participação da sociedade e da Assembleia nesse projeto amplo, com impacto direto na vida dos sul-mato-grossenses. Estamos falando de um investimento de quase R$ 1 bilhão”, afirmou.
Durante a apresentação, Riedel destacou que o projeto foi desenvolvido com base em dados e evidências ao longo de dois anos. Segundo o governador, o foco é garantir eficiência e qualidade no atendimento, assegurando o acesso universal e gratuito ao Sistema Único de Saúde (SUS) em todos os 79 municípios do Estado.
Além da PPP no HRMS, o plano prevê a ampliação das estruturas nas macrorregiões do Cone Sul (Hospital Regional de Dourados), Costa Leste (Hospital Magid Thomé, em Três Lagoas), Pantanal (com novo hospital em Corumbá), além de avanços em Ponta Porã e na própria capital.
A regionalização também deve facilitar o acesso a cirurgias e exames de média e alta complexidade em todas as regiões, aproximando os serviços da população e reduzindo a necessidade de deslocamentos para Campo Grande. Com informações: Assessoria.