Mato Grosso do Sul contará, em breve, com uma das redes de monitoramento climático mais completas do país. O Estado vai alcançar o total de 70 estações meteorológicas em operação, que irão cobrir todo o território estadual com envio de dados em tempo real às plataformas nacionais. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (17) pelo diretor nacional do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), Carlos Alberto Jurgilewicz, em reunião com o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.
O reforço da rede se dará com a instalação de mais nove estações na Bacia do Rio Paraná, totalizando 36 unidades ativas em cooperação com o Inmet. Paralelamente, o Cemtec-MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), vinculado à Semadesc, já opera com 42 estações próprias – 19 das quais estão sendo instaladas este ano, especialmente na Bacia do Rio Paraguai, região antes carente de cobertura.
Segundo Verruck, o novo mapa de cobertura está sendo desenhado de forma estratégica: “Até a próxima semana vamos definir os pontos exatos das novas estações na Bacia do Paraná. Com isso, vamos poder realocar algumas unidades para a Bacia do Paraguai, que ainda precisa de reforço na rede de dados”, explicou.
Durante o encontro, que também contou com a presença do secretário-adjunto Artur Falcette e da coordenadora do Cemtec, Valesca Fernandes, foi discutida ainda a renovação do Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo do Estado e o Inmet, para compartilhamento de dados climáticos captados em MS.
A ampliação é vista como essencial para a segurança e eficiência de setores como a agropecuária. “A rede de estações fornece dados fundamentais para decisões em agrometeorologia, antecipando riscos e orientando o melhor uso de recursos, com precisão e tempo hábil”, afirmou o secretário.
Com a parceria reforçada e os novos investimentos, Mato Grosso do Sul se consolida como referência nacional em monitoramento do clima, contribuindo diretamente para a prevenção de desastres, planejamento agrícola e desenvolvimento sustentável.Com informações: Agência de Notícias