A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro anunciou o monitoramento de todos os funcionários e demais pessoas que possam ter tido contato com as aves do BioParque da capital fluminense, após a confirmação da morte de nove galinhas-d’angola por gripe aviária. O acompanhamento será feito por um período de dez dias, conforme os protocolos sanitários.
Segundo a secretaria, não há casos suspeitos da doença em humanos até o momento. A gripe aviária, causada pelo vírus H5N1, tem transmissão rara para humanos e não ocorre de pessoa para pessoa. Desde 2010, foram registrados apenas 75 casos humanos nas Américas, com dois óbitos, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O Brasil nunca teve infecção humana registrada.
Os exames que confirmaram a infecção das aves foram realizados em Campinas (SP), com validação das autoridades sanitárias. Todas as aves contaminadas estavam no setor chamado Savana Africana, que permanecerá interditado por 14 dias.
O BioParque está fechado desde 17 de julho, mas será reaberto ao público em 24 de julho. A interdição parcial do espaço segue os protocolos de biossegurança recomendados.
Apesar de o Brasil ter se declarado livre da gripe aviária em junho, após desinfecção de uma granja no Rio Grande do Sul, o Ministério da Agricultura e Pecuária avalia se o novo episódio compromete esse status. Em 2025, o país já contabiliza 183 focos da doença em animais, sendo três sob investigação no estado de São Paulo. Com informações: Cenário MT.