Rio de Janeiro (RJ) – O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, nesta sexta-feira (25), a presença do vírus da gripe aviária (H5N1) em aves que morreram no Bioparque do Rio de Janeiro. A confirmação veio após análises realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), referência sul-americana no diagnóstico da doença.
Segundo o Mapa, foram diagnosticadas com o vírus galinhas-d’angola e pavões mantidos no parque. A notificação inicial foi feita no dia 17 de julho, quando o serviço veterinário estadual recebeu alerta sobre mortes súbitas entre as galinhas-d’angola. Do total de 16 aves da espécie, apenas três sobreviveram. Um pavão também morreu, e outro apresenta sintomas compatíveis com a doença.
Para conter a disseminação do vírus, os animais infectados foram sacrificados conforme os protocolos sanitários vigentes. Como medida preventiva, o Bioparque suspendeu temporariamente as visitas do público e iniciou uma reestruturação emergencial nos recintos de aves.
“Entre as ações adotadas, estão a realocação de animais de outras áreas, reforço nos protocolos de biossegurança, mudanças estruturais para evitar o contato entre aves e a utilização de EPIs pelas equipes técnicas”, informou o parque em nota.
O Bioparque é conhecido por atrações como a Savana Africana, com passarelas suspensas e um rio de 250 metros. A equipe de manejo, composta por veterinários, biólogos e zootecnistas, segue monitorando o local em busca de novos casos.
Apesar de rara, a transmissão do H5N1 para humanos é possível. Por isso, autoridades de saúde acompanham de perto qualquer pessoa que tenha tido contato com aves infectadas e que apresente sintomas respiratórios. Esses indivíduos são orientados a permanecer em isolamento até avaliação médica. Com informação: Primeirapagina.com.br