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Incêndio atinge região do Pantanal na fronteira entre Brasil e Bolívia


Fogo foi detectado por monitoramento remoto em área alagada do lado boliviano; brigadistas brasileiros atuam em ações preventivas no território nacional.
Imagem de satélite mostra a linha de fogo na região de Mandioré, com a fronteira entre Brasil e Bolívia marcada em branco. Foto: IHP/Divulgação. Por: Editorial | 31/07/2025 08:11

Um incêndio de grandes proporções foi identificado na quarta-feira (30) na região de Mandioré, no Pantanal sul-mato-grossense, próximo à fronteira com a Bolívia. As chamas começaram ainda na terça-feira (29), mas só foram detectadas por sistemas de monitoramento remoto do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), já que os satélites tradicionais não captaram o foco.

Segundo o IHP, o fogo se concentra em área alagada do lado boliviano, a cerca de 15 km da fronteira brasileira. Por isso, as equipes do Corpo de Bombeiros do Brasil estão atuando apenas do lado nacional, com ações preventivas para impedir que o incêndio avance, devido ao grande volume de material seco e inflamável na região. O vento, que chegou a 25 km/h, contribui para a propagação das chamas.

Logo após detectar o incêndio, o IHP acionou diretamente duas organizações parceiras na Bolívia: a Nativa (Naturaleza, Tierra y Vida) e a Fundação CERAI (Centro de Estudos Rurais e de Agricultura Internacional), para avaliação e resposta local. Apesar de não haver registros de focos no território brasileiro, o Prevfogo/Ibama também foi notificado.

Durante a quarta-feira, brigadistas atuaram na limpeza do terreno e abertura de aceiros — faixas de solo sem vegetação que servem como barreira para conter o fogo. A região segue sendo monitorada por meio de imagens de satélite e sistemas remotos.

O diretor-presidente do IHP, Angelo Rabelo, reforçou a importância da cooperação internacional no combate aos incêndios na região do Pantanal.
“O fogo não tem nacionalidade e não reconhece limites de países. Um trabalho de cooperação é o que fortalece as medidas para se combater e evitar danos para comunidades, para a biodiversidade”, destacou.

A situação segue sob monitoramento contínuo pelas autoridades ambientais brasileiras e instituições parceiras na Bolívia. Com informações: G1.




Diário do Interior MS
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