Nesta segunda-feira (4), os preços futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) registraram queda, influenciados pelo clima favorável às lavouras americanas, que continuam se desenvolvendo bem com trégua nas chuvas e temperaturas elevadas no Meio-Oeste dos Estados Unidos. Segundo a consultoria Agrinvest, essa condição deve levar o USDA a revisar para cima a produtividade da safra 2025/26, com estimativa próxima de 400 milhões de toneladas.
Os contratos futuros fecharam com desvalorizações entre 0,64% e 0,91% em relação ao fechamento da última sexta-feira (1º), com o vencimento setembro/25 cotado a US$ 3,87 e o maio/26 a US$ 4,35.
No mercado brasileiro, os preços futuros apresentaram pouca variação e oscilaram próximos da estabilidade na Bolsa Brasileira (B3). A colheita do milho no Mato Grosso está quase concluída, e no país já ultrapassa dois terços, mas os embarques seguem lentos, pressionando os exportadores.
De acordo com o Cepea, após leve reação, as cotações domésticas voltaram a cair na última semana devido à ausência de consumidores, que aguardam quedas maiores com o avanço da segunda safra. As exportações nacionais também estão abaixo do ano anterior e distantes das expectativas da Conab.
No mercado físico, foram observadas mais elevações nos preços da saca do milho, especialmente em cidades como São Gabriel do Oeste (MS) e Luís Eduardo Magalhães (BA), enquanto quedas foram registradas em Sorriso (MT) e Brasília (DF). Com informações: Notícias Agrícolas.