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Governo federal investe R$ 2,4 bilhões em equipamentos de saúde com preferência para tecnologia nacional


Mais de 10 mil aparelhos para atendimento básico e cirurgias serão adquiridos pelo SUS, com prioridade para produtos fabricados no Brasil, mesmo que custem até 20% a mais que importados.
Equipamentos médicos produzidos no Brasil terão prioridade nas compras do governo federal para o SUS, que destinará R$ 2,4 bilhões para modernizar a rede de atendimento básico e cirúrgico em todo o país. Foto: Divulgação. Por: Editorial | 04/08/2025 16:04

O governo federal anunciou um investimento de R$ 2,4 bilhões para a compra de mais de 10 mil equipamentos destinados ao atendimento básico e procedimentos cirúrgicos no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa privilegia produtos nacionais, com tecnologia desenvolvida no Brasil, aplicando margens de preferência que permitem a aquisição de equipamentos brasileiros mesmo com preços até 20% superiores aos similares importados.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, que ressaltou a importância da medida para fortalecer a indústria nacional de saúde e ampliar a autonomia tecnológica do país. A primeira concorrência pública para aquisição dos equipamentos está prevista para começar ainda esta semana, com base na lista publicada no último dia 31 de julho.

Entre os itens contemplados estão 17 produtos para atenção básica e 11 equipamentos voltados para cirurgias e procedimentos oftalmológicos, abrangendo tanto a atenção primária quanto especializada. Na atenção básica, destacam-se equipamentos como câmaras frias para conservação de vacinas, retinógrafos digitais, desfibriladores externos automáticos e ultrassons para fisioterapia. Já na atenção especializada, constam aparelhos de anestesia, mesas cirúrgicas elétricas radiotransparentes, microscópios cirúrgicos oftalmológicos e sistemas de videoendoscopia rígida.

O programa, que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Saúde, visa elevar a produção nacional de medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos de 45% para 50% até 2026, com a meta de alcançar 70% até 2033. A iniciativa representa um passo significativo para o fortalecimento do SUS e a melhoria do atendimento à população. Com informações: Agência Brasil.




Diário do Interior MS
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