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Desemprego recua para 5,6%, menor taxa desde 2012, mostra IBGE


Trimestre encerrado em julho registra recorde de vagas formais e mantém ocupação em nível histórico de 58,8%.
Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) © Marcello Casal Jr/Agência Brasil – Crescimento de empregos formais impulsiona queda do desemprego no país. Foto: Divulgação. Por: Editorial | 16/09/2025 09:38

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em julho, a menor desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. No período anterior, o índice era de 5,8%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país contava com 6,118 milhões de pessoas desocupadas, o menor número desde o último trimestre de 2013.

O trimestre também registrou recorde no número de trabalhadores com carteira assinada, com 39,1 milhões de brasileiros formalmente empregados. O nível de ocupação – percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – manteve-se em 58,8%, valor histórico.

William Kratochwill, analista da pesquisa, afirmou que os dados confirmam a solidez do mercado de trabalho. “O mercado se mostra aquecido, resiliente, com características de expansão. O estoque de pessoas fora da força de trabalho vem diminuindo”, destacou.

O levantamento do IBGE inclui pessoas com 14 anos ou mais, abrangendo ocupações formais e informais, temporárias e autônomas. A pesquisa apontou que a população desalentada, que deixou de procurar emprego por desânimo, caiu 11%, chegando a 2,7 milhões de pessoas.

O crescimento da ocupação foi puxado por três setores: agricultura, pecuária e pesca (mais 206 mil postos); informação, comunicação e atividades financeiras e administrativas (mais 260 mil postos); e administração pública, educação e saúde (mais 522 mil postos).

Apesar da queda na taxa de informalidade, que atingiu 37,8%, o número de trabalhadores sem vínculo formal permaneceu elevado, com 38,8 milhões. O rendimento médio do trabalhador ficou em R$ 3.484, e a massa salarial atingiu R$ 352,3 bilhões, 2,5% acima do trimestre anterior.

A divulgação dos dados, inicialmente prevista para 29 de agosto, foi adiada em 18 dias por problemas técnicos no IBGE. Com informações: Agência Brasil.




Diário do Interior MS
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