A recente queda do dólar, que atingiu na semana passada o menor nível desde junho de 2024, impactou diretamente as negociações envolvendo grandes volumes de soja no Brasil. De acordo com pesquisadores do Cepea, a desvalorização da moeda norte-americana pressiona a paridade de exportação e, consequentemente, os preços internos, levando parte dos vendedores a recuar das transações.
Enquanto alguns agentes tentam aproveitar oportunidades geradas pelo cenário econômico — marcado pela redução de 0,25 ponto percentual nos juros dos Estados Unidos e pela manutenção da taxa em patamar elevado no Brasil — outros preferem adotar cautela. A expectativa é que o fluxo de dólares para o mercado brasileiro contribua para manter a taxa cambial em queda.
Além do cenário financeiro, a atenção dos produtores também se volta às atividades de campo nos EUA e no Brasil. A primeira estimativa da Conab para a safra 2025/26 projeta um recorde de 49,08 milhões de hectares de área cultivada, com produção estimada em 177,6 milhões de toneladas. O número é levemente superior à projeção do USDA, que aponta 175 milhões de toneladas da oleaginosa. Com informações: Notícias Agrícolas.