Após três meses de espera, a família de Clélio Machado, de 77 anos, finalmente poderá sepultar o idoso que morreu carbonizado em um grave acidente na BR-262, em Miranda. O Instituto Médico Legal (IML) de Aquidauana concluiu os exames de DNA e liberou o corpo, segundo confirmou o delegado responsável pelo caso nesta sexta-feira (26).
Clélio estava em um táxi que foi destruído pelas chamas após a colisão entre uma Parati, um Virtus e uma carreta, no dia 28 de junho. A demora no processo de identificação gerou angústia entre os familiares, que chegaram a acionar a Justiça pedindo a liberação do corpo e indenização por danos morais.
O IML explicou que foram necessárias várias tentativas de extração de material genético, já que as amostras estavam bastante degradadas. Com a confirmação oficial, os parentes agora aguardam apenas o agendamento do sepultamento.
“Estamos tratando com o IML o dia e o horário para o enterro. Em nome da família, agradecemos por todo o apoio recebido nesse período tão difícil”, disse uma nora do idoso.
No mesmo acidente, Johnny da Silva Costa, de 35 anos, que viajava em um Virtus, sobreviveu e relatou que a colisão ocorreu depois que a Parati tentou desviar de outro veículo e acabou invadindo a pista contrária, atingindo a carreta e, em seguida, o táxi em que Clélio estava. Com informações Campo Grande news