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Metanol: saiba como agir em casos de suspeita de intoxicação


Ministério da Saúde orienta procura imediata por atendimento médico e alerta para riscos de consumo de bebidas adulteradas.
Ministério da Saúde alerta sobre intoxicação por metanol e orienta população a buscar atendimento imediato em caso de suspeita. — Foto: Agência Gov Por: Editorial | 02/10/2025 09:15

Diante do aumento de casos de intoxicação por metanol no país, o Ministério da Saúde reforça a necessidade de atenção e as medidas que devem ser tomadas em situações de suspeita. O metanol, álcool presente em solventes e produtos químicos, é extremamente perigoso quando ingerido, podendo causar danos ao fígado, cérebro e nervo óptico, levando à cegueira, coma e, em casos graves, à morte.

Até o momento, o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional) registrou 43 notificações: 39 em São Paulo (10 confirmados e 29 em investigação) e quatro em Pernambuco, com um óbito confirmado em SP e sete casos em investigação. Quatro suspeitas já foram descartadas.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca a importância da notificação precoce e da orientação aos profissionais de saúde. “Temos um guia para diagnóstico e tratamento, e o antídoto disponível é o etanol farmacêutico”, afirmou.

Prevenção ao consumo
Para evitar intoxicações, o ministro orienta cuidados simples:

  • Se beber, não dirija;

  • Mantenha-se hidratado e bem alimentado;

  • Verifique a origem da bebida, conferindo lacres e rótulos.

Sintomas e atendimento
Os sinais de intoxicação podem surgir entre 12 e 24 horas após a ingestão e incluem dor abdominal, visão turva, confusão mental e náusea. Diante desses sintomas, o paciente deve procurar imediatamente um serviço de emergência, informando sobre o consumo de bebida alcoólica, contexto, tipo de bebida, presença de rótulos e horário da ingestão.

Orientações para profissionais de saúde
Ao suspeitar de intoxicação por metanol, os profissionais devem contatar o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) de sua região para notificação e investigação do caso. Existem atualmente 32 CIATox em 19 estados, com equipes multidisciplinares de médicos, enfermeiros e farmacêuticos, funcionando em hospitais universitários e secretarias de saúde.

Tratamento
O antídoto recomendado é o etanol farmacêutico, administrado por via intravenosa ou oral sob supervisão médica. Quando necessário, os CIATox ou secretarias de saúde solicitam a manipulação do produto em farmácias especializadas. Com informações: GOV.BR




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