Uma investigação recente revelou uma rede internacional que produz e distribui vídeos de tortura de gatos por lucro, envolvendo principalmente consumidores com fetiches de crueldade animal. O fenômeno, conhecido como “zoossadismo”, ocorre em vários países, mas tem grande concentração na China, onde a legislação sobre crueldade animal é limitada.
Ativistas infiltrados nos grupos, que compartilham conteúdos extremos em plataformas como Telegram, X e YouTube, monitoram a circulação dos vídeos, documentam os abusadores e pressionam autoridades e redes sociais para que o material seja removido. Entre as descobertas, há vídeos de tortura sob encomenda, onde gatos são escolhidos, mutilados e mortos de forma planejada para atender aos consumidores.
Os especialistas alertam que essas redes online podem incentivar comportamentos violentos e dessensibilizar jovens. Além da crueldade contra animais, há evidências de ligação com extremismo e crimes contra seres humanos em alguns grupos.
Apesar do impacto psicológico, os ativistas continuam suas investigações, acreditando que a exposição e o monitoramento dessas redes são essenciais para impedir a propagação da violência. Com informações: CNN Portugal.