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Fé e tradição: devotos compartilham histórias de graças alcançadas durante procissão mariana em Campo Grande


Caminhada de 600 fiéis pelas ruas das Moreninhas reforça devoção a Nossa Senhora Aparecida e passa de geração em geração
Fiéis carregam a imagem de Nossa Senhora Aparecida durante a procissão no bairro Moreninhas, em Campo Grande. (Foto: Paulo Francis) Por: Editorial | 13/10/2025 07:16

Centenas de fiéis participaram neste domingo (12) da tradicional procissão em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, realizada no bairro Moreninhas, em Campo Grande. A caminhada reuniu cerca de 600 pessoas e percorreu três quilômetros — da Comunidade Nossa Senhora das Graças até a Igreja Matriz, no bairro Cidade Morena —, encerrando com uma missa em agradecimento às graças alcançadas.

De acordo com o diácono Ronaldo de Oliveira Corim, o momento simboliza a caminhada espiritual dos fiéis e reforça uma tradição que se mantém viva há décadas.

“A procissão é o símbolo da nossa peregrinação nesta vida, uma fé que passa de geração em geração, mostrando a gratidão e a esperança do povo de Deus”, afirmou.

Entre os devotos estava Gisele Barros, pedagoga de 50 anos, que participa da procissão há 40 anos. Ela compareceu acompanhada do marido, da filha e dos netos.

“É o dia em que celebramos a Mãe de Jesus Cristo. Muitas graças são recebidas por intercessão dela. O momento da coroação é o que mais emociona. É algo que só quem é católico entende”, contou.

A fé de Gisele se reflete na filha, Clara Barros, de 18 anos, que atua como ministra do altar e carrega uma das tochas durante a procissão.

“Segurar a tocha é servir a Deus como parte da liturgia. Eu me sinto mais próxima d’Ele e isso é o que me faz feliz dentro da Igreja. É um serviço de amor”, disse.

O radialista Antônio Carlos Rodrigues de Oliveira, conhecido como Carlinhos, participa da celebração há 46 anos. Ele contou que sua devoção começou ainda na infância, após um milagre.

“Quando eu tinha seis meses, os médicos disseram que eu não sobreviveria. Minha mãe fez uma promessa e fui curado. Desde então, sou devoto”, relatou emocionado.

O ferrador de cavalos Jhonatas Souza, de 35 anos, também levou a família para agradecer por uma recuperação milagrosa.

“Sofri uma fratura grave na perna durante um campeonato de kung fu. A fé em Nossa Senhora e em Jesus foi o que nos sustentou. Hoje estou aqui para agradecer e ensinar meus filhos a seguirem o caminho certo”, afirmou.

A dona de casa Francielle Vieira de Lima, de 31 anos, participou com o marido e os dois filhos para agradecer pela conquista da casa própria e pela recuperação do esposo após um acidente.

“Nossa Senhora intercedeu por nós. A missa é o momento mais emocionante, quando sentimos Jesus conosco”, declarou.

Para o diácono Ronaldo, momentos como esse expressam a essência da fé popular.

“Ver famílias inteiras caminhando juntas é a prova de que Maria continua unindo e conduzindo seu povo a Deus. É a fé que move o coração do Pantanal e de todo Mato Grosso do Sul”, concluiu

Com informações: Campo Grande News.




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