Tibagi — A Polícia Civil do Paraná informou nesta terça-feira (14) que nenhuma hipótese está descartada no caso do desaparecimento de Arthur da Rosa Carneiro, de 2 anos, desaparecido na última quinta-feira (9) nos Campos Gerais do Paraná.
A investigação considera duas possibilidades principais: crime ou acidente. O menino pode ter sido levado ou ter saído sozinho de casa, se perdido ou se afogado no Rio Tibagi, que fica a cerca de 500 metros da residência.
Arthur desapareceu pela manhã e, horas depois, sua mamadeira foi encontrada no rio, próximo a uma área de mata. As buscas chegam ao sexto dia nesta terça-feira (14), com equipes atuando por terra e água, utilizando cães farejadores, drones com câmeras térmicas, barcos e sonares. Até o momento, este foi o único vestígio confirmado.
O delegado Guilherme Barbosa de Lima, responsável pelo caso, informou que familiares, vizinhos e testemunhas foram ouvidos. Vestígios biológicos foram coletados e enviados para análise, e imagens de câmeras de segurança da região estão sendo examinadas com apoio do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride).
“Nenhuma hipótese foi descartada. A Polícia Civil segue atuando intensamente em campo e na análise de dados para obter novas informações e ouvir mais testemunhas. As diligências são conduzidas com rigor técnico e sigilo”, afirmou o delegado.
O Alerta AMBER foi acionado para ampliar a divulgação do desaparecimento. O sistema envia alertas a usuários em um raio de 160 km, por meio das redes da Meta Platforms, como Facebook, Instagram e WhatsApp.
Segundo a Polícia Militar do Paraná, familiares perceberam o desaparecimento pela manhã e começaram a procurar pelo menino com ajuda de vizinhos. O Corpo de Bombeiros do Paraná assumiu as buscas em seguida.
Informações sobre o paradeiro de Arthur podem ser repassadas de forma anônima pelos canais:
197 — Polícia Civil
181 — Disque-Denúncia
190 — Polícia Militar
(41) 3270-3350 — Sicride
A polícia orienta que não sejam feitas especulações e reforça que as investigações seguem com prioridade e sigilo para preservar a integridade da criança e da família. Com informações g1.