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Universitária acusada de matar quatro pessoas confessou envenenamento de cães próprios, da irmã e do ex-companheiro; três animais foram resgatados e estão para adoção. (Foto: Reprodução)
Por: Editorial | 16/10/2025 07:52
Uma universitária, apontada como “serial killer”, que se encontra presa em São Paulo por envenenamento e assassinato de quatro pessoas, confessou durante interrogatório que também matou cães, usando o chamado “chumbinho”, um veneno agrícola. A polícia investiga se ela envenenou ao menos 14 animais, incluindo filhotes e cães adultos, pertencentes à irmã gêmea e ao ex-companheiro.
Em depoimento gravado, a acusada detalhou que mantinha o veneno em casa e admitiu ter aplicado a substância nos animais. Ela disse ter aprendido sobre o efeito do produto em seres humanos a partir das mortes dos cães. Segundo relatos, ela chegou a sorrir enquanto descrevia os crimes durante o interrogatório.
(Foto: Divulgação)
A investigação aponta que dez filhotes, nascidos de cães trazidos pela irmã para a residência da universitária, foram mortos. Além disso, quatro cães adultos, pertencentes ao ex-companheiro, também teriam sido envenenados. O ex-companheiro relatou que os animais mostravam sinais de envenenamento, como babar excessivamente, e que não sabia a causa da morte enquanto estava fora de casa.
Durante buscas na residência, a polícia apreendeu um frasco contendo terbufós, inseticida utilizado na agricultura, que poderia ter sido usado tanto nos cães quanto em ações criminosas contra humanos. Até o momento, não há provas periciais confirmando o envenenamento dos animais, mas a confissão da própria acusada é considerada grave.
(Foto: Divulgação)
Três cães sobreviventes — duas fêmeas e um macho — foram resgatados pela Prefeitura de Guarulhos e estão abrigados em local seguro, disponíveis para adoção. A Polícia Civil informou que os animais passaram por atendimento e acompanhamento psicológico, dada a situação traumática que presenciaram.
A irmã da acusada também se encontra presa por suspeita de participação nos assassinatos humanos, assim como uma terceira pessoa que teria auxiliado em um dos crimes. A polícia investiga se a acusada teria usado o mesmo veneno administrado nos cães para matar pessoas, reforçando a gravidade do caso. Com informações: g1
