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Polícia encontra posto suspeito de fornecer etanol adulterado com metanol para fabricação de bebidas


Operação investiga rede criminosa ligada à venda de álcool batizado que causou mortes em São Paulo.
Posto de combustível em São Paulo foi fiscalizado por suspeita de fornecer etanol adulterado com metanol, usado na produção de bebidas ilegais. (Foto: Reprodução/TV Globo) Por: Editorial | 17/10/2025 12:56

A Polícia Civil de São Paulo encontrou nesta sexta-feira (17) um posto de combustível suspeito de fornecer etanol adulterado com metanol, usado na fabricação clandestina de bebidas alcoólicas. A ação integra a Operação Carbono Oculto, que apura a infiltração da facção criminosa PCC em etapas de produção e venda de combustíveis no país.

Agentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP) fiscalizaram o posto principal, localizado em Santo André, e outro em São Bernardo do Campo. Segundo a investigação, o local em Santo André seria o principal fornecedor do etanol adulterado. O metanol não é aditivo nem combustível veicular e deve ser utilizado apenas em ambiente industrial; a ANP admite a presença de até 0,5% da substância no etanol veicular, considerando que ela pode surgir durante o processo produtivo.

A operação desta sexta-feira é um desdobramento da ação da semana passada, que descobriu uma fábrica clandestina responsável por engarrafar bebidas adulteradas. Na ocasião, uma mulher foi presa em flagrante por suspeita de produção ilegal. Entre os alvos atuais estão familiares da suspeita — pai, ex-marido e outra mulher.

O grupo teria vendido bebidas adulteradas que causaram graves intoxicações. Um dos casos envolve Claudio Baptista, que precisou de atendimento hospitalar após consumir a bebida em um bar na região da Saúde, Zona Sul de São Paulo. Outros dois casos resultaram em óbito: Ricardo Lopes Mira, de 54 anos, e Marcos Antônio Jorge Júnior, de 46 anos, que consumiram álcool adulterado em um bar na Mooca, Zona Leste da capital.

Além da fábrica, a polícia localizou o “garrafeiro”, responsável por fornecer as garrafas usadas para comercializar a bebida adulterada. As investigações seguem em andamento para identificar todos os envolvidos na rede criminosa. Com informações: g1




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