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Obras do Minha Casa Minha Vida Rural avançam e transformam a rotina de famílias indígenas em MS


Novas moradias garantem dignidade, segurança e fortalecem vínculos culturais nas aldeias do estado.
Obras do Programa Minha Casa Minha Vida Rural avançam nas aldeias indígenas de MS, garantindo moradias dignas e fortalecendo laços comunitários e culturais (Foto: Agência de Notícias do Governo de Mato Grosso do Sul) Por: Editorial | 18/10/2025 08:56

O barulho dos martelos, o vai e vem dos trabalhadores e as primeiras paredes erguidas se misturam ao cotidiano das aldeias indígenas de Mato Grosso do Sul, como Jaraguari, Guassuti, Tey Kue e Limão Verde. Para muitas famílias, essas cenas representam mais do que construção: simbolizam um futuro mais digno, com segurança, estabilidade e o direito fundamental à moradia se tornando realidade.

As obras fazem parte do lote de unidades habitacionais contratadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida Rural, este ano, em parceria entre os governos estadual e federal. Em Jaraguari, por exemplo, Regina Benites relata que ver sua casa sendo erguida é a concretização de um sonho antigo: “Aqui vamos ter um lar firme, para criar nossos filhos com mais tranquilidade”.

Na Aldeia Guassuti, em Aral Moreira, as casas estão em fase avançada, com estruturas finalizadas e telhados instalados. O cacique Valdenir Gonçalves e sua esposa, Cibele Araújo, comemoram: “É a realização de um sonho para nossa família e tantas outras que moram aqui. Nosso agradecimento a todos que trabalham para isso se tornar realidade”, disse Valdenir.

Situações semelhantes ocorrem em Tey Kue, em Caarapó, Limão Verde e Pirakua, em Bela Vista, onde as construções avançaram rapidamente e estão na etapa final. Para beneficiários como Fátima, acompanhar a obra é testemunhar “nosso futuro sendo levantado aqui”.

Até o momento, já foram formalizados 1.259 contratos na modalidade rural, com investimentos superiores a R$ 119 milhões. O programa beneficia famílias de mais de 40 aldeias indígenas e quatro assentamentos rurais, distribuídos em diversos municípios de Mato Grosso do Sul.

As moradias são projetadas respeitando padrões técnicos e culturais, garantindo conforto térmico e adequação ao modo de vida local. Segundo Maria do Carmo Avesani Lopez, diretora-presidente da Agehab, “essas moradias fortalecem os laços comunitários e culturais das aldeias, permitindo que as famílias permaneçam em seus territórios com dignidade e infraestrutura adequada. Não é apenas uma política de habitação, é uma política de pertencimento”.

Cada casa construída simboliza mais do que um teto: representa pertencimento, valorização cultural e a possibilidade de permanecer nas aldeias com infraestrutura adequada. Com o avanço das obras em diferentes regiões, o programa consolida-se como uma política pública transformadora, garantindo direitos básicos e resgatando a dignidade de muitas famílias. Com informações: Agencia de NotÍcias MS




Diário do Interior MS
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