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Profissionais da UPA Ipase em Várzea Grande se deparam com boneca “reborn” durante atendimento, episódio que reacendeu polêmica sobre protocolo de atendimento a bonecos hiper realistas. (Divulgação/UPA Ipase)
Por: Editorial | 27/10/2025 16:25
Uma situação inusitada mobilizou profissionais da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Ipase, em Várzea Grande, neste domingo (26). Uma mulher levou uma boneca do tipo “bebê reborn”, conhecida por sua aparência realista, alegando que o “bebê” estava gripado e solicitando atendimento médico.
A médica pediatra chegou a verificar o “bebê”, mas explicou que não poderia realizar o atendimento, pois se tratava de um boneco sem registro civil ou cartão do SUS. Insatisfeita, a mulher deixou a unidade contrariada.
O episódio ocorre poucos dias após a Câmara Municipal de Cuiabá anular a votação de um projeto de lei que visava proibir atendimentos de bonecas “reborn” nas unidades de saúde da capital. O autor do projeto, vereador Rafael Ranalli (PL), justificou a medida como forma de evitar o uso indevido de recursos públicos e garantir que o SUS atenda apenas pessoas reais, prevendo multa de até R$ 10 mil para unidades reincidentes e possível responsabilização de profissionais de saúde.
Durante a sessão de quinta-feira (23), a votação do parecer da Comissão de Constituição e Justiça foi anulada por falta de quórum, com apenas 10 vereadores presentes. O projeto será novamente discutido na próxima quinta-feira (30).
A Coordenação da UPA Ipase reforçou que os atendimentos devem ser destinados a pacientes que realmente necessitam de cuidados médicos, evitando prejuízos à assistência à população. Com informações: FTN Brasil
