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Recém-nascido declarado morto volta a apresentar sinais vitais antes do velório no Acre


O caso aconteceu em Rio Branco e está sendo investigado pela Secretaria de Saúde e pelo Ministério Público após o bebê, dado como morto, voltar a respirar horas depois do parto.
Bebê prematuro volta a respirar horas antes do velório e caso é investigado pelas autoridades em Rio Branco (Foto: Divulgação). Por: Editorial | 28/10/2025 07:15

Um bebê prematuro surpreendeu familiares e profissionais de saúde ao voltar a respirar momentos antes do velório, na noite de sábado (25), em Rio Branco (AC). O recém-nascido havia sido declarado morto na sexta-feira (24), logo após o parto realizado na Maternidade Bárbara Heliodora.

De acordo com relatos da família, que é do município de Pauiní (AM), o parto foi normal, mas o bebê não apresentou sinais vitais ao nascer. Após a constatação do óbito, o corpo foi entregue aos parentes para o velório.

Cerca de 12 horas depois, quando a cerimônia seria iniciada, os familiares perceberam que o bebê se mexia dentro do caixão. Diante do susto, correram para a maternidade, onde os médicos confirmaram que a criança ainda estava viva.

O recém-nascido foi imediatamente levado para a UTI Neonatal. Conforme boletim médico divulgado no domingo (26), o estado de saúde é considerado grave, mas estável, em razão da prematuridade extrema.

Apuração e medidas

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) abriu uma investigação para apurar o que aconteceu e identificar se houve falha nos procedimentos médicos.

Em nota oficial, a direção da maternidade manifestou solidariedade à família e afirmou que está colaborando com as autoridades, reforçando o compromisso da unidade com a ética, a transparência e a humanização no atendimento.

O Ministério Público do Acre (MPAC) também acompanha o caso e solicitou informações à Sesacre para definir possíveis providências.

O episódio causou grande repercussão em Rio Branco e reacendeu o debate sobre os protocolos utilizados para confirmação de óbito neonatal em casos de extrema prematuridade. Com informações: Dourados Agora.




Diário do Interior MS
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