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Suspeito de esquartejar namorada nega crime e diz ter pago catador para descartar corpo em mala


Publicitário de 66 anos investigado pelo feminicídio de Brasília Costa, de 65, afirma ter encontrado a companheira já morta e que não pediu o esquartejamento.
Publicitário preso por suspeita de matar e esquartejar mulher em Porto Alegre (Reprodução).Publicitário preso por suspeita de matar e esquartejar mulher em Porto Alegre (Foto: Reprodução). Por: Editorial | 30/10/2025 16:00

Um publicitário de 66 anos foi preso em setembro por suspeita de feminicídio. Ele é acusado de matar, esquartejar e esconder as partes do corpo de sua namorada, Brasília Costa, de 65 anos, em Porto Alegre.

Em depoimento à Polícia Civil do Rio Grande do Sul, realizado no dia 10 de setembro, cinco dias após sua prisão, o suspeito negou ter matado a mulher. Ele afirma que encontrou o corpo da namorada, já morta, no quarto da pensão em que os dois moravam, no dia 8 de agosto. O publicitário disse ter tentado reanimá-la e, ao constatar a morte, cobriu o corpo e voltou para seu quarto.

O homem relatou que pagou R$ 2 mil para um catador de lixo conhecido como "Binho" descartar o corpo em uma mala, mas nega ter pedido que a mulher fosse esquartejada. Segundo sua versão, ele apenas disse para o catador cortar "um pedaço da perna, uma coisa assim, para caber numa mala".

Partes do corpo da vítima foram espalhadas pela cidade. A investigação começou depois que o torso do cadáver foi achado dentro de uma mala em um armário da rodoviária de Porto Alegre, em agosto deste ano. O publicitário disse à polícia que descartou a cabeça da mulher em uma lixeira perto da Avenida Borges de Medeiros, no Centro da capital. A Polícia Civil segue em busca do crânio da mulher, a única parte do corpo que ainda não foi localizada.

O delegado Mario Souza, responsável pela investigação, diz que a polícia trabalha para encontrar a cabeça, embora a cada dia isso se torne mais difícil. Souza sinaliza que a Polícia Civil não tem a intenção de chamar o suspeito para novo depoimento, pois ele já forneceu informações falsas que atrapalharam as buscas. Exemplo disso foi quando ele indicou o descarte da cabeça em uma lixeira na região da Usina do Gasômetro, o que se provou falso.

A Polícia Civil pretende finalizar o inquérito e indiciar o suspeito pelo assassinato, mesmo que o crânio não seja encontrado nos próximos dias. A motivação do crime, segundo a polícia, é financeira, pois o publicitário teria tentado usar cartões de crédito de Brasília.

Em 2018, o suspeito foi condenado a 28 anos por matar e concretar a mãe, tendo sido solto em 2024 após conseguir progressão ao regime semiaberto. Com informações: g1




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