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Bioeconomia nos cocais: indústria sustentável do babaçu gera renda e qualidade de vida


Extração e beneficiamento do babaçu fortalecem comunidades tradicionais e impulsionam o desenvolvimento sustentável na região dos cocais.
Quebradeiras de coco trabalham no beneficiamento do babaçu, símbolo da bioeconomia sustentável na região dos cocais (Foto: Divulgação). Por: Editorial | 04/11/2025 16:18

Na região dos cocais, o aproveitamento integral do babaçu vem transformando a economia local e se consolidando como um exemplo de bioeconomia sustentável. A atividade, tradicionalmente realizada por quebradeiras de coco, hoje movimenta pequenas indústrias e cooperativas que geram emprego, renda e preservam o meio ambiente.

O babaçu é uma palmeira nativa encontrada em estados como Maranhão, Piauí e Tocantins. De suas amêndoas se extrai o óleo vegetal utilizado na produção de cosméticos, sabões e biocombustíveis. A casca e o mesocarpo também são aproveitados para a fabricação de carvão ecológico, farinhas e até produtos farmacêuticos.

Com o fortalecimento das cadeias produtivas locais e o apoio de programas governamentais e organizações sociais, o setor tem ampliado sua capacidade de produção e incentivado o empreendedorismo comunitário. O modelo valoriza o conhecimento tradicional das quebradeiras de coco e promove inclusão social, sobretudo entre mulheres que têm no babaçu sua principal fonte de sustento.

Especialistas destacam que o avanço da bioeconomia no território dos cocais reforça a importância de modelos produtivos sustentáveis, capazes de aliar conservação ambiental, geração de renda e valorização cultural. Com informações: Agencia Sebrae




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