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Produtores enfrentam safra desafiadora com o impacto do La Niña sobre o plantio de soja no Centro-Oeste. (Foto: Divulgação)
Por: Editorial | 05/11/2025 09:14
A safra de soja 2025/26 no Centro-Oeste brasileiro enfrenta desafios significativos devido à influência do fenômeno La Niña, que altera os padrões de chuva e temperatura. A condição climática exige maior planejamento e integração entre fatores ambientais, fisiológicos e de manejo por parte dos produtores, segundo especialistas.
De acordo com o coordenador comercial Fernando Batista, o cenário demanda uma abordagem técnica que permita à lavoura expressar seu máximo potencial produtivo. O atraso no plantio e a janela de semeadura mais curta tornam essencial compreender o papel do fotoperíodo — a quantidade de luz diária que influencia diretamente o florescimento e o ciclo da soja, uma planta de dia curto.
O solstício de verão, em 21 de dezembro, marca o período de maior luminosidade do ano, com cerca de 13 horas de luz solar por dia. Nessa fase, a cultura pode alcançar alto desempenho vegetativo, desde que o solo apresente boas condições para converter essa energia em produtividade.
Plantios realizados tardiamente, porém, tendem a florescer quando os dias já começam a encurtar, o que acelera o ciclo e reduz o enchimento de grãos. A fertilidade do solo também é apontada como fator decisivo, uma vez que o equilíbrio químico e físico é fundamental para sustentar a alta demanda nutricional da cultura, especialmente sob intensa radiação solar.
“O sucesso virá daqueles que entenderem que produtividade e rentabilidade não são frutos do acaso, mas do alinhamento entre janela de plantio, radiação solar, fertilidade do solo e gestão agronômica inteligente. Quando essas variáveis se encontram sob uma orientação técnica precisa, o resultado é uma lavoura bem implantada, equilibrada, produtiva e, acima de tudo, rentável”, conclui Fernando Batista. Com informações: Conecte MS
