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Líder em Indicações Geográficas, café brasileiro mostra força e diversidade


Com 20 selos reconhecidos, o café do Brasil reafirma sua identidade única e se consolida como produto de alto valor agregado; diversidade será destaque na 13ª Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte.
Cafezal em Mantiqueira de Minas, uma das regiões com Denominação de Origem reconhecida no Brasil. (Foto: Inez De Podestá/Mapa) Por: Editorial | 05/11/2025 14:47

O café brasileiro, líder em número de Indicações Geográficas (IG) no país, com 20 selos entre os 143 registrados nacionalmente, reafirma seu papel de produto diferenciado e de alto valor agregado. Longe de ser apenas uma commodity, o café do Brasil expressa identidades regionais, tradições e sabores únicos.

Durante a 13ª Semana Internacional do Café (SIC), realizada entre os dias 5 e 7 de novembro no Expominas, em Belo Horizonte, o Sebrae promoverá degustações de cafés de todas as IGs nacionais. A expectativa é de que os 25 mil visitantes possam experimentar a variedade de aromas e sabores produzidos em diferentes regiões do país.

Segundo Hulda Giesbrecht, coordenadora de Tecnologias Portadoras de Futuro do Sebrae Nacional, as Indicações Geográficas são ferramentas de valorização e proteção dos produtores e de suas regiões. “Elas agregam valor, promovem o produto e preservam a herança histórico-cultural do território, que é intransferível”, destaca.

(Foto: Inez De Podestá/Mapa)

O Sebrae atua hoje em 44 territórios produtores de café, atendendo cerca de 5,8 mil cafeicultores — a maioria pequenos produtores. Atualmente, o Brasil possui cerca de 300 mil propriedades rurais de café, sendo 70% pertencentes à agricultura familiar. O incentivo à gestão e às práticas sustentáveis é apontado como essencial para o fortalecimento do setor.

As Indicações Geográficas podem ser de duas naturezas: Indicação de Procedência (IP), que reconhece a reputação de uma região produtora, e Denominação de Origem (DO), que exige comprovação técnica de que as condições geográficas garantem qualidades únicas ao produto.

Além da valorização comercial, com aumentos de preço que podem chegar a 300%, as IGs contribuem para a rastreabilidade e a sustentabilidade. A Plataforma de Digitalização das IGs, lançada em 2024 pelo Sebrae, reúne informações sobre a origem, o terroir e os aspectos socioambientais da produção dos cafés com selo de origem.

Atualmente, as regiões com Indicação de Procedência incluem Campo das Vertentes, Norte Pioneiro do Paraná, Matas de Minas, Alta Mogiana, Região de Garça, Espírito Santo, Região de Pinhal, Oeste da Bahia, Sudoeste de Minas, Vale da Grama, Torrinha e Nova Alta Paulista. Já as Denominações de Origem reconhecidas são Caparaó, Montanhas do Espírito Santo, Região do Cerrado Mineiro, Matas de Rondônia, Mantiqueira de Minas, Canastra, Chapada Diamantina e Mandaguari. Com informações: Agencia Sebrae

 




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